Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Taynara Valério dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63402
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Resumo: |
Introdução: A Classificação de Risco (CR) é um importante instrumento utilizado pelo enfermeiro na identificação de pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, os agravos à saúde ou o grau de sofrimento. O atendimento deve ser priorizado pela gravidade clínica e não pela ordem de chegada ao serviço, e por muitas vezes os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuram atendimento de urgência demonstram uma falta de compreensão deste processo. Objetivo: Analisar a compreensão dos usuários do SUS acerca da Classificação de Risco num serviço público de urgência e emergência em São Paulo. Percurso metodológico: O percurso metodológico compreende a triangulação das seguintes metodologias: o Método da Problematização e a Ciência da Implementação. O Método da Problematização parte da premissa de observar a realidade e transformá-la, levando a ciência de uma forma adaptada àquele contexto; e a Ciência da Implementação possui pressupostos semelhantes, com intuito mais específico de levar a prática baseada em evidência aos serviços de saúde, buscando integrar ciência na prática cotidiana. Este trabalho foi realizado no Hospital São Paulo, hospital universitário (HU) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde deu-se início a uma pesquisa empírica com aplicação de entrevistas semiestruturadas que ocorreram entre maio e junho de 2021, a fim de identificar o perfil dos usuários do SUS que procuram atendimento nesse serviço, e levantar suas dúvidas e percepções sobre a CR. Resultados: Os resultados evidenciaram: não associação da CR com o tempo de espera baseado na divisão por cores, determinada pelo protocolo desse serviço (ex: Verde = pouco urgente – tempo de espera para atendimento médico até duas horas; Amarelo = urgente – tempo de espera para atendimento médico de até uma hora); insatisfação quanto ao tempo de espera para atendimento médico, evidenciando que o mesmo ultrapassa o limite de espera previsto; queixam-se de não serem orientados pelo enfermeiro que realiza a classificação de risco sobre o tempo de espera pré-determinado para atendimento médico; ausência de clareza nas informações sobre o tempo de espera, o seu quadro de saúde e também sobre os próprios processos desse hospital. Os pacientes sugerem estratégias de melhoria no que diz respeito ao acesso às informações ao usuário sobre o tempo de espera para atendimento médico determinado na CR. Conclusão: Os resultados ancoraram a elaboração de uma proposta educativa com o intuito de contribuir para solucionar as dúvidas dos usuários do SUS acerca do atendimento da CR, buscando melhorar seu acolhimento. |