Ubuntu: a importância vital do “nós” na cosmovisão africana do povo Bantu, uma abordagem filosófica a partir de Mogobe Ramose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mendonça, Luís Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72198
Resumo: A presente pesquisa tem por finalidade analisar os construtos filosóficos de Ramose Mogobe entrelaçados no Ubuntu que, consubstanciando-se na realidade dos aspectos da ontologia e epistemologia Bantu, ressalta a importância desta filosofia, que traçado seu caminho, se coloca à margem do conceito tradicional da filosofia ocidental. O Ubuntu como um dos termos fundadores da ética africana Bantu, representa uma práxis sociocultural, espiritual e política, com um caráter imanente e, ao mesmo tempo, transcendente ao indivíduo. Sua concepção principia na existência biocêntrica e na ancestralidade, que analisado de maneira sensível e inteligível são antagônicos a cosmovisão eurocêntrica. Neste prisma, baseando-se, sobretudo, nos trabalho de Ramose, parte-se da hipótese de que a consolidação do pensamento eurocêntrico como o único conhecimento possível, fato repercutido na academia, se torna o principal responsável do epistemicídio, que se desvirtua na ausência de diálogo entre as cosmovisões ocidental e africana.