Análise da expressão da Apolipoproteína C-III em plasma de pacientes transplantados renais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Nose, Anderson Yassuyuki [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2940095
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48987
Resumo: O transplante renal é o tratamento de escolha para pacientes em estágio final da doença renal terminal. Porém esses indivíduos podem sofrer episódios de disfunção aguda e crônica dos enxertos por diversas causas. A rejeição aguda (RA) é considerada uma das principais complicações na função e na sobrevida do rim transplantado. Atualmente, o único diagnóstico feito para RA, é por biópsia renal quando os níveis de creatinina sérica se elevam. A biópsia renal é um método invasivo, de alto custo e desconfortável ao paciente. O objetivo deste estudo é avaliar a apolipoproteína C-III (APOC3) como possível biomarcadora da RA no transplante renal. Atualmente, o diagnóstico padrão-ouro da RA do enxerto é a biópsia renal. Foram analisados, pela técnica de Western Blotting, plasmas de 29 pacientes transplantados renais no total, sendo 9 pacientes com rejeição aguda (Grupo Rej.) e 20 pacientes com função do enxerto estável (Grupo CT). As amostras foram coletadas um dia antes do transplante renal (D0), um dia após o transplante (D1), sete dias (D7), quatorze dias (D14), vinte e um dias (D21), vinte e oito dias (D28) e no dia da biópsia renal para pacientes com suspeita de rejeição (DRej). Nos pacientes que apresentaram rejeição ao enxerto verificamos um aumento na expressão da APOC3, momentos antes do episódio de rejeição; que se reduz após este processo permanecendo constante até o D28. Apesar de haver um aumento momentos antes da RA, no grupo CT também há um aumento menor da expressão da APOC3, mas sem apresentar RA. Do exposto, podemos sugerir que o aumento da expressão da APOC3 pode ser considerado como um possível preditor da RA, pois todos os pacientes tiveram esse perfil aumentado cerca de 2,2 vezes, sem alteração da concentração de creatinina que cai em torno de 2,0 vezes entre o dia 1 até o dia 7, se mantendo estável após esse dia. Portanto, temos uma evidência de que o perfil da APOC3 difere quando comparamos os valores para os pacientes com e sem RA.