Pandemia de COVID-19, perfil de consumo de bebidas alcoolicas e saude mental de universitarios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Viera, Diego [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62543
Resumo: consumo abusivo de álcool associado a condições psiquiátricas é um importante problema de saúde pública. A atual pandemia por COVID-19 parece ter agravado o problema principalmente entre adultos jovens. Fatores de risco, como viver em grandes cidades, e de proteção, como praticar atividades físicas precisam ser mais bem investigados. Objetivo: O objetivo principal do estudo foi investigar o impacto do isolamento físico associado à pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental, consumo de bebidas alcoólicas e prática de atividade física em universitários considerando o contexto regional em que vivem. Método: Participaram do estudo 444 universitários de 18 a 25 anos. Dados sociodemográficos, de prática atividade física, de indicadores de ansiedade e depressão (DASS-21) e de perfil de consumo de álcool (AUDIT) foram coletados por questionário online (plataforma do Google Forms). Os dados foram submetidos a análises descritivas, inferenciais e de regressão logística. Resultados: os participantes residentes em cidades de pequeno porte relataram menos sinais de ansiedade/depressão em relação aos das demais regiões. A prática de atividade física regular mostrou-se como variável preditora para melhores desfechos em saúde mental e uso de álcool. Conclusões: Concluiu-se que viver em cidades menores e prática regular de atividade física foram variáveis associadas a melhores índices de saúde mental entre jovens universitários. Portanto, é possível que a implementação de políticas de acolhimento associadas à estimulação de atividade física regular e da convivência em grupos menores pode contribuir para minimizar os efeitos do isolamento social sobre a saúde mental de jovens adultos.