Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Heloisa Prado [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69658
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Resumo: |
O município do Guarujá, localizado no Estado de São Paulo/BR, possui grande apelo turístico, sendo suas praias e as áreas de Mata Atlântica preservadas suas principais atrações de lazer. Nesse sentido, se torna essencial para manutenção do turismo e saúde da população do município garantir a saúde das praias e sensibilizar seus usuários quanto a importância do seu papel para intervirem nas decisões sobre o uso adequado da orla marinha em parceria com o poder público. Assim, idealizou-se o Projeto Areia Viva, que consiste na elaboração de um modelo de monitoramento da saúde de nove praias do município do Guarujá e na utilização destes dados para ações de informação e educação ambiental, bem como de gestão da orla. O foco do estudo foi avaliar a qualidade sanitária da areia e da água da praia, em que são monitorados patógenos como Coliformes Totais e enterococos intestinais. Esse monitoramento utiliza amostras quinzenais ao longo de um ano, considerando as modificações dos parâmetros ambientais que ocorrem neste período. O projeto conta com uma estratégia inovadora em sua execução, cuja realização é feita pela parceria entre o Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Prefeitura do Guarujá, com apoio de um conjunto de condomínios residenciais do município. Esta pesquisa avaliou a criação deste modelo de monitoramento, que foi composto por diferentes etapas que envolveram o planejamento, a implementação de parcerias, a montagem do laboratório, a formação/treinamento da equipe para coleta e análise da areia e água das praias, monitoramento para o diagnóstico da saúde das praias e, por fim, atividades de Informação e Educação Ambiental. Para realização das análises bacteriológicas foi montado um laboratório em uma escola pública municipal de ensino básico e para realizá-las foram selecionadas três alunas do curso técnico em Meio Ambiente e em Química desta escola, que receberam orientação e treinamento de professores da Unifesp. Para auxiliar na rotina laboratorial, também foi selecionada uma aluna do Instituto do Mar – Unifesp, que acompanhou as estudantes na rotina laboratorial e que relatou sistematicamente o desenvolvimento das diferentes etapas aos professores da Universidade. Após três meses do início do projeto, as parcerias e todas as rotinas para coletas e laboratoriais foram estabelecidas e foi dado início ao monitoramento das praias. O sucesso na implementação do projeto atesta a potência e viabilidade de unir esfera pública, ensino básico, universidade e iniciativa privada em um projeto que compreende ensino e pesquisa em prol da sociedade. |