Aderência à higiene das mãos em precaução de contato, utilizando como ferramenta o relatório do sistema de chamada da enfermagem e dados dos contadores eletrônicos para dispensação de gel alcoólico
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3117136 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48552 |
Resumo: | Introdução: A aderência à higiene das mãos é um dos procedimentos mais importantes para prevenir e evitar as infecções hospitalares. Objetivo: Avaliar a aderência à higienização das mãos pela equipe multiprofissional em quartos com ou sem precaução de contato (PC). Métodos: De janeiro a junho de 2011, este estudo foi realizado em uma unidade semi-intensiva de adulto para avaliar a aderência da higienização das mãos entre os profissionais de enfermagem, comparando as taxas de conformidade para os pacientes que estavam ou não estavam em precauções de contato, que apresentavam dois ou mais dispositivos invasivos, como sonda nasoenteral, gastrostomia, jejunostomia, traqueostomia, acesso venoso periférico ou acesso venoso central, drenos e sonda vesical de demora. Foi criada uma estratégia de trabalho com a metodologia do Positive Deviance (PD), que favorece a troca de experiências, melhoria de qualidade, feedback dos resultados, envolvendo os profissionais ou os grupos com comportamentos semelhantes, para mudar a visão em relação às precauções de contato que fazem parte de um protocolo que diminui o risco do contato com secreções ou fluidos corporais de pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecções facilmente transmitidas pelo contato direto (neste caso, as mãos dos profissionais de saúde) ou pelo contato com objetos do ambiente do paciente. Foram utilizados dados de duas fontes disponíveis: os dados do relatório do sistema de chamada da enfermagem e os dados dos contadores eletrônicos instalados em dispensadores de gel alcoólico. Resultados: Foram analisados dados de 20 pacientes com PC e 60 pacientes que não estavam com PC. Eram pacientes internados na unidade por mais de 24 horas. Não foram observadas diferenças entre os pacientes em PC ou em não PC, quando analisados em subgrupos pelo número de dispositivos invasivos, para qualquer uma das três principais variáveis avaliadas: o número de utilização de gel alcoólico por dia, o número de chamada da enfermagem por dia e a duração (em minutos) do cuidado pela equipe de enfermagem por dia. A diferença estatisticamente significativa foi encontrada apenas no tempo médio de atendimento (em minutos) quando os pacientes foram comparados, simultaneamente, pelo status CP e pelo número de dispositivos invasivos (p = 0,001). Conclusão: Não houve diferenças na aderência à higienização das mãos utilizando gel alcoólico, no cuidado de pacientes em precaução de contato versus pacientes sem precaução de contato. |