Desafios das redes assistenciais regionalizadas nas metrópoles: a parceria de uma organização social da saúde (OSS) na atenção primária à saúde do município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Fernanda Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62097
Resumo: Objetivo: Este estudo buscou apresentar os desafios de se implementar a regionalização metropolitana no município de São Paulo a partir de uma Organização Social de Saúde (OSS), que atua em três regiões (oeste, norte, sul), evidenciando suas características e diferenças. Métodos: foram usados dados secundários retirados de sites oficiais como IBGE, SEADE, Portal da Prefeitura de São Paulo e Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, para caracterizar cada uma das três regiões geridas pela OSS, a escolha da OSS se deu por conveniência, os dados foram organizados em bancos de dados próprios e analisados em frequência com o Microsoft Excel 2010 o estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de São Paulo sob o parecer 4.261.691. Resultados: os resultados evidenciaram diferenças significativas em cada uma das três regiões estudadas, todas abrangem mais de um milhão de habitantes, porém se localizam em diferentes extremos da cidade, enquanto a região oeste foi caracterizada com baixíssima e muito baixa vulnerabilidade, a região norte muito baixa e baixa vulnerabilidade e a sul média e alta vulnerabilidade. Apresentaram a diferença de cobertura assistencial entre elas enquanto a zona oeste apresentou a menor cobertura, a sul a maior, a zona norte uma intermediária entre elas, manifestou a dificuldade de implementar medidas regionalizadas a partir do desenvolvimento dos contratos e da organização da secretaria de saúde. Conclusão: A alta heterogeneidade entre as regiões estudas mostraram que há mais um desafio a ser superado para a organização do sistema em redes regionalizadas intramunicipal, a inclusão dessas diferenças nos contratos de gestão que são padronizados.