Potencial de transformação maligna de células B-1 resistentes à radiação ionizante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Guimaraes, Caroline Ferreira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2460144
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46431
Resumo: Analisar o potencial de malignidade de células B-1 resistentes à radiação ionizante in vitro e verificar a capacidade destas células sobreviverem e proliferarem após múltiplas transferências em camundongos imunocomprometidos NOD/SCID gamma null. Métodos: Células provenientes da cavidade peritoneal foram purificadas para obtenção de células B-1. Estas células foram submetidas à radiação ionizante e mantidas em co-cultivo com células OP9 por 3, 7 e 15 dias. Após esses períodos foram analisados os seguintes parâmetros: viabilidade, proliferação, morfologia, expressão de genes da família do Bcl, hiperploidia e indução a apoptose com estímulo de anti-IgM. Células B-1 obtidas de camundongos transgênicos para GFP foram purificadas, irradiadas e injetadas intraperitonealmente em camundongos imunocomprometidos. A presença de células B-1 GFP+ em diversos órgãos destes animais foi analisada após sucessivas passagens. Resultados: Células B-1 radiorresistentes demonstraram sobrevida após longos períodos de cultura, com aumento na proliferação em relação a células B-1 não irradiadas (controle). Além disso, células B-1 radiorresistentes apresentaram hiperplodia, alterações orfológicas, aumento da indução da apoptose com estímulo de anti-IgM. Também foi observado que estas células foram capazes de sobreviver e expandir in vivo, sendo detectadas em fígado, baço, medula óssea e cavidade peritoneal de camundongos imunocomprometidos. Conclusão: Células B-1 radiorresistentes apresentam modificações que sugerem aquisição de potencial maligno