Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Malacarne, Ingra Tais [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67517
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Resumo: |
O teste do micronúcleo vem ganhando cada vez mais espaço no biomonitoramento de populações, uma vez que se mostrou um marcador útil para a investigação de possíveis agressões genômicas sob condições ambientais adversas, estilo de vida e de natureza ocupacional em decorrencia da exposição de agentes quimícos e fisícos. O objetivo desta revisão foi avaliar se o ensaio de micronúcleo em células esfoliadas orais é um biomarcador adequado para o biomonitoramento de populações específicas expostas a agentes mutagênicos. Por meio das bases de dados eletrônicas PubMed/Medline, Scopus e Web of Science, foram pesquisados todos os estudos que examinaram a relação entre exposição a poluentes ambientais, radiação e ensaio do micronúcleo em células orais em crianças e adultos. Os resultados referentes aos danos citogenéticos em crianças e adultos por meio de uma revisão sistemática da literatura foi capaz de demonstrar uma forte associação entre aumento da frequência de micronúcleos em células esfoliadas orais expostas a poluentes ambientais. Na revisão sistemática de crianças que realizaram exames radiográficos odontológicos, os resultados se mostraram conflitantes. Porém, quando efetuada a metanálise, a micronucleação de células epitelais foi maior, após a realização do exame, mostrando que a radiação oriunda de exames de imagem pode provocar alterações nucleares nos mais jovens. Já a revisão sistemática sobre adultos expostos a pesticidas, os resultados demonstraram que houve um aumento de células micronucleadas, porém na metanálise houve alta heterogeneidade, uma vez que, os estudos apresentaram divergências sobre seus protocolos. A partir dos resultados obtidos no presente estudo, é possível inferir que populações expostas aos mais diferentes agentes genotóxicos podem se beneficar com a inclusão do ensaio do micronúcleo em células do epitélio oral, revelando-se como um importante biomarcador de danos genéticos. |