Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fernanda Aparecida Alves de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24109
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Resumo: |
Visando definir a influência do gênero na evolução do remodelamento miocárdico e da disfunção ventricular pós-Infarto do Miocárdio (IM) em ratos, 21 machos (peso corpóreo: x ± sd: 244 ± 45 g) e 24 fêmeas (peso corpóreo: 200 ± 12 g) que tiveram o ramo interventricular anterior da coronária ocluído cirurgicamente foram submetidos a exame Doppler ecocardiográfico (DE) uma e seis semanas após indução do IM. Os animais foram agrupados segundo o gênero e o tamanho do IM em: 1) IMM F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados moderados, por terem dimensão compreendida entre 20 e 39% do perímetro do ventrículo esquerdo (VE), analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 2) IMM F6: os mesmos animais de IMM F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 3) IMG F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados grandes, por terem dimensão igual ou superior a 40 % do VE, analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 4) IMG F6: os mesmos animais de IMG F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 5) IMM M1 (n = 9): machos portadores de IM moderados analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 6) IMM M6: os mesmos animais de IMM M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 7) IMG M1 (n = 12): machos portadores de IM grandes analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 8) IMG M6: os mesmos animais de IMG M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária. Foram também analisados ratos normais, tomados como controle: CF1 (n = 7): ratas analisadas após uma semana de terem sido incluídas no protocolo; CF6: os mesmos animais de CF1 analisados na sexta semana; CM1 (n = 8): ratos analisados após uma semana de terem sido incluídos no protocolo; CM6: os mesmos animais de CM1 analisados na sexta semana. O tamanho do IM foi definido durante exame Doppler ecocardiográfico, em associação com as seguintes variáveis: 1) diâmetro do átrio esquerdo; 2) diâmetros transversos diastólico e sistólico do VE; 3) áreas transversas diastólicas e sistólicas do VE; 4) fração de encurtamento da área transversa (FEAT) do VE; 5) onda E; 6) onda A e 7) razão E/A. Foram avaliados, também, peso corpóreo no início e no final do protocolo e a freqüência cardíaca nos momentos de realização do DE. As variáveis dimensionais (diâmetros e áreas) tiveram seus valores expressos nas suas grandezas dimensionais habituais (cm e cm2 ) e normalizados para o peso corpóreo (cm/g e cm2 /g). Os resultados evidenciaram que: 1) o IM não afetou o ganho de peso dos animais; 2) não houve modificações expressivas da freqüência cardíaca; 3) diferentemente do que ocorreu com os dados considerados em suas grandezas absolutas – que guardaram progressão coerente com o desenvolvimento da fisiopatologia que se segue ao IM – com freqüência, a correção dos dados dimensionais pelo peso corpóreo resultou em informações que dificilmente se conciliavam com a evolução lógica das variáveis; 4) o IM condicionou aumento da dimensão das cavidades e comprometimento da ejeção ventricular e do esvaziamento atrial; 5) as variáveis do exame DE sofreram modificações proporcionais ao tamanho do IM e ao tempo que se seguiu à oclusão coronária, isto é, como regra, infartos grandes tiveram alterações mais acentuadas do que IM moderados e nas avaliações concretizadas na sexta semana as variáveis atingiram nível de anormalidade mais acentuado do que na primeira semana após oclusão coronária; 6) não foram encontradas diferenças consistentes entre os dados obtidos em machos e fêmeas que permitissem caracterizar comportamento peculiar dependente de gênero, durante o período de acompanhamento previsto no protocolo. |