Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Torossian, Miriam Sansoni [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/45775
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Resumo: |
Este estudo pretendeu investigar como os alunos da graduação em Medicina da Unifesp perceberam o curso “Conhecendo Pessoas – uma ciência, uma arte”, dentro da disciplina de Psicologia Médica, bem como avaliar o seu interesse pelo desenvolvimento de habilidades psicoafetivas e a construção da intersubjetividade. Para tanto, optamos pela abordagem qualitativa, cujas estratégias metodológicas facilitam a compreensão dos fenômenos humanos, especialmente nos aspectos que não podem ser medidos nem quantificados. Os dados empíricos foram obtidos em entrevistas com alunos do 2º, 3º, 4º, 5º e 6º anos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), usando a técnica de entrevista semidirigida, orientada segundo roteiro de perguntas-chave. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas e conferidas. Para a análise do material empírico obtido foi utilizado o método da análise de conteúdo de acordo com a metodologia categorial temática. A análise de conteúdo aconteceu em três etapas: pré-análise, descrição analítica e interpretação inferencial. As categorias temáticas relevantes para o estudo foram: o sentido de conhecer pessoas; intersubjetividade e avaliação do curso “conhecer pessoas”; nestas categorias foram destacadas subcategorias, quais sejam: aproximação do outro, empatia, o humano por trás da máscara, relação dialógica professor-aluno, relação aluno-paciente, a disciplina oferece oportunidade para autoconhecimento, a disciplina como espaço para reflexão e acolhimento, discussão da relação médico-paciente não é a própria relação médico- paciente, o aprender a ser “humano”. Este estudo propiciou o conhecimento sobre a visão predominante dos alunos em relação à experiência de conhecer pessoas, evidenciando que o curso foi um auxiliar na compreensão de si mesmo, do outro, na valorização do relacionamento interpessoal, quer no âmbito pessoal, quer profissional. |