Enzima conversora da angiotensina na doença falciforme
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2694488 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48137 |
Resumo: | Objetivo: Estudar o perfil da atividade da enzima conversora da angiotensina urinária e sérica em um grupo de crianças com diagnóstico de doença falciforme atendidos no ambulatório de Hematologia Pediátrica do hospital São Paulo-Unifesp e correlacionar esta enzima de origem renal com os marcadores de lesão na doença falciforme: enzima desidrogenase lática sérica e microalbuminúria. Métodos: Realizado um estudo transversal em 32 crianças portadores de doença falciforme, sendo 19 pacientes SS e 13 SC, a idade variou de 6,5 a 17,9 anos, a média de idade foi 11,1(±3,4) anos sendo sexo masculino (46,8 %) e 17 (53,1 %) do sexo feminino. O grupo controle de 22 crianças sendo que 13 (59,1%) eram do sexo masculino e 9 (40,9%) do sexo feminino, com idade variando de 7,1 a 15 anos, a média de idade foi de 12 (±1,8) anos. Avaliamos a atividade da enzima conversora de angiotensina sistêmica e urinária e os parâmetros bioquímicos (creatinina sérica, enzima Desidrogenase láctica, microalbuminúria em perfil de amostra isolado de urina e taxa de filtração glomerular estimada) e dados antropométricos (Z escore de peso, estatura e IMC) nos diferentes grupos. Resultados: As variáveis antropométricas e os valores detectados para creatinina foram significantemente menores nos grupos SS e SC quando comparado ao GC. A análise para valores de DHL e TFG estimada, apresentaram diferenças de valores de significância estatística dos grupos SS para SC. Observamos uma maior atividade da ECA sérica em relação a urinaria, entre os grupos detectamos menor a atividade da ECA sérica dos portadores de DF em relação ao GC. No que concerne à atividade da ECA urinária, os portadores de DF sem microalbuminúria apresentaram aumento na atividade desta enzima quando comparado ao GC e naqueles com MiA positivo, a atividade da ECA foi muito superior em relação ao sem MiA. Conclusão: A alteração na atividade da ECA urinaria em diversas doenças renais tem sido descrita na literatura, em nossos resultados observamos respostas diferentes entre a atividade da ECA sérica e urinária evidenciando uma possível dissociação desses dois sistemas. Aumento na atividade da ECA urinária sugere lesão tubular renal precoce. Pressupõe que a ECA urinária pode vir a ser um marcador precoce de lesão renal na doença falciforme. |