Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Yasmin Luz [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56212
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Resumo: |
O presente trabalho consistiu em sintetizar nanopartículas de ferro do tipo magnetita (Fe3O4) pelo método de coprecipitação, funcionalizá-las com ligantes hidrofóbicos (ácido oleico ou ácido palmítico) para em seguida trocar parcialmente por ligantes hidrofílicos (ácido mercaptosuccínico e cisteína) com o objetivo de conseguir nanomateriais com um núcleo magnético e uma superfície parcialmente hidrofóbica e hidrofílica em 3 diferentes proporções em massa (material funcionalizado com ligante hidrofóbico: ligante hidrofílico) 1:2, 1:3 e 1:4. Os materiais sintetizados foram caracterizados estruturalmente por espectrofotometria de absorção da região do infravermelho- Fourier transform infrared spectroscopy- (FTIR) para determinar os grupos funcionais presentes, quantificação de grupamentos tióis por titulação com 5,5’ditiobis-(2-ácido nitrobenzoico (DTNB) para quantificar os grupos –SH e confirmar o grupo funcional observado em FTIR; difração de raios X para identificar a estrutura cristalina pertencente da magnetita. Foram realizadas curvas magnéticasSuperconducting quantum interference device – (SQUID) para identificar a propriedade de superparamagnetismo presente em nanopartículas de magnetita. Finalmente, para caracterização morfológica, foram realizadas microscopia eletrônica transmissãoTransmission electron microscopy-(TEM) para identificar a morfologia dos materiais sintetizados. Os nanomateriais hidrofóbicos (NPAO e NPAP) foram utilizados para retirada de óleo API 45,4 superficial em água deionizada e apenas NPAO foi utilizado para retirada de óleo superficial em água do mar, possibilitando retiradas de até 32% de óleo após a liofilização e retirada de toda água do sistema. Foi realizado um estudo de estabilidade de emulsões artificiais de óleo/água em diferentes concentrações e utilizando um turbidímetro foi possível verificar emulsões com até 40 minutos de estabilidade sem a necessidade de inserir um agente externo (dispersantes e surfactantes). Tal estudo foi necessário para possibilitar os testes de retiradas do óleo API 45,4 em emulsão óleo/água. Testes adicionais de retirada de óleo de motor e óleo de soja em superfície de água foram realizados obtendo retiradas de até 39,4% de óleo através dos materiais de superfícies hidrofóbicas NPAO e NPAP. |