Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa Júnior, Renato Meirelles Mariano da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69670
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Resumo: |
Objetivo: Comparar os resultados entre duas técnicas de derivação urinária (DU), a ureterostomia cutânea (UC) e o conduto ileal (CI), em pacientes submetidos à cistectomia radical (CR). Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal, em pacientes portadores de neoplasia urotelial de bexiga submetidos à CR com derivação urinária por UC ou CI, no período de janeiro de 2013 e junho de 2020, em dois hospitais de ensino. Parte dos dados foi coletada de forma retrospectiva e a outra parcela acompanhada prospectivamente. Foram comparados às características clínicas, os resultados intra e pós-operatórios, as taxas de complicações nos primeiros três meses e a mortalidade com 90 e 365 dias. A escolha da DU foi a critério do cirurgião, e as complicações foram graduadas de acordo com a classificação de Clavien-Dindo. Resultados: Foram analisadas 127 CR; o CI foi a DU realizada em 70 pacientes (55%) e a UC em 57 (45%), em todos os casos com estoma único. No grupo com UC os pacientes eram mais idosos (p<0.01), apresentavam condições pré-operatórias mais desfavoráveis de acordo com American Society of Anesthesiology (ASA) (p=0.008) e estadiamento clínico da neoplasia mais avançado (p=0.051). Apesar da maior gravidade dos pacientes no grupo da UC, não observamos diferenças em relação às complicações pós-operatórias que exigiram algum grau de reintervenção (Clavien 3) (p=0.12), assim como nas taxas de mortalidade com 90 e 365 dias de pós-operatório (p=0.28 e p=0.62, respectivamente). Identificamos vantagens a favor da UC, como: menor tempo cirúrgico (p<0.01), menor tempo para aceitação da dieta (p<0.01), menor tempo de internação (p<0.01) e maior número de dias fora do hospital no primeiro trimestre (p=0.04). Conclusões: A UC com estoma único é uma DU simples, que possibilita a pacientes idosos, com comorbidades importantes e/ou neoplasias em estadio avançado, serem submetidos à CR, com taxas de complicações e mortalidade semelhantes àquelas obtidas nos pacientes mais jovens, com quadro clínico e oncológico mais favoráveis, submetidos ao CI. |