Estudos de síntese, conformação e atividade biológica de análogos do peptídeo antimicrobiano longipina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Jones Montenegro da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ite
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4998301
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50535
Resumo: Longipina (Lp) é um potente peptídeo antimicrobiano isolado e caracterizado a partir da hemolinfa do Acustisoma longipe. É rico em lisina (K) e tirosina (Y) e sua sequência primaria é: SGYLPGKYVYKYKGKVF. O objetivo principal deste trabalho é estudar a relação estrutura-atividade de novos análogos da Lp, assim como entender os seus mecanismos de ação. Os peptídeos foram sintetizados pelo método de fase sólida manual e foram purificados e caracterizados por cromatografia líquida de fase reversa e por espectrometria de massas. As atividades antimicrobianas dos peptídeos foram avaliadas através de um ensaio de inibição de crescimento líquido contra P. aeruginosa, E. coli, S. marcescens, E. c1oacae, C. albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. neoformans, A. niger, C. herbarum e P. farinosus. As atividades hemolíticas e de resistência à degradação foram feitas, respectivamente, com hemácias e plasma humanos. Após uma análise dos resultados, observamos que os análogos: Ac_[Arg7,12,14,16]_Lp_NH2A,c_[Trp3,9,11,13]_Lp_NH2A;c_[Trp3,9,11,13A, rg7,12,14,16]_ Lp-NH2, Ac-[Des-Ser1, Trp3,9,11,13,Arg7,12,14,16]_Lp_NH2foram os mais ativos quando comparados com a Lp. Até a concentração de 100 IJM todos os compostos testados não apresentaram atividade hemolítica. Os análogos mais ativos foram também os mais resistentes à degradação em plasma. Concluímos que a acetilação e amidação e a substituição dos resíduos de Lys por Arg e de Tyr por Trp geraram análogos mais potentes e menos líticos. As perspectivas futuras são a realização dos estudos conformacionais por dicroísmo circular e a avaliação das atividades antitumorais dos compostos estudados.