Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferro, Lucas da Rosa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/72299
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Resumo: |
Introdução: Embora a fase da adolescência seja crucial para o sucesso acadêmico e a saúde mental, a pesquisa sobre a relação entre as perspectivas futuras e os comportamentos de risco em adolescentes brasileiros é limitada. Objetivo: Explorar a possível associação entre as perspectivas futuras relativas a estudos e trabalho em relação a diversos comportamentos de risco entre adolescentes. Método: O presente estudo buscou preencher essa lacuna, utilizando uma amostra representativa de 48.763 alunos do ensino médio, selecionados de um conjunto maior de 159.245 alunos. As respostas sobre os planos futuros foram agrupadas em cinco categorias: Somente estudar (SO), Somente trabalhar (WO), Estudar e trabalhar (SW), Seguir outro plano (OP) e Não sei (DK). Utilizou-se o teste Qui-quadrado e ANOVA de uma via, com o software R, como base para as análises. Resultados: Verificou-se que a distribuição de gênero foi equilibrada nos grupos SO e SW, enquanto WO, OP e DK eram predominantemente masculinos. Observou-se que o grupo SO tinha mais alunos negros e menos faltas injustificadas, enquanto o grupo WO tinha mais alunos pardos e apresentava maior uso de substâncias e problemas de saúde mental. Os resultados sugerem uma associação entre as perspectivas futuras e os comportamentos de risco entre os adolescentes brasileiros, com o grupo SO associado a comportamentos de menor risco e o grupo WO associado a um maior uso de substâncias e problemas de saúde mental. Conclusão: Estes resultados fornecem insights valiosos para a formulação de intervenções e políticas públicas eficazes, visando o bem-estar e o desenvolvimento dos adolescentes brasileiros. |