Exportação concluída — 

Atividades dopaminérgica, anticolinesterásica e neuroprotetora do café (Coffea arabica L.)): comparação entre extratos com diferentes conteúdos de cafeína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Kohn, Daniele Oliveira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22399
Resumo: Diversos estudos epidemiologicos sugerem relacao inversa entre o consumo regular de cafe e a ocorrencia de algumas desordens neurodegenerativas como a doenca de Parkinson e a doenca de Alzheimer. Dados experimentais da literatura principalmente relacionados as acoes farmacologicas da cafeina corroboram esta hipotese. Assim, foram avaliados extratos de cafe com diferentes conteudos de cafeina em testes in vitro e in vivo. A diferenca encontrada nas concentracoes de cafeina nao interferiu na capacidade antioxidante dos extratos avaliada pelo teste de sequestro de radicais DPPH e pelo teste de inibicao da lipoperoxidacao. Na avaliacao da inibicao da enzima anticolinesterase, no entanto, os cafes cafeinados inibiram a enzima em concentracoes muito menores quando comparados ao cafe descafeinado. Da mesma forma, foi observada atividade pro-dopaminergica para os cafes cafeinados mas nao para o descafeinado no teste da catatonia induzida por haloperidol apos com tratamento agudo com cafe (50, 150 e 500 mg/kg, v.o.) e cafeina (98,6 mg/kg, v.o.). A cafeina e as doses de 150 e 500 mg/kg dos cafes forte e extra-forte foram capazes de bloquear significativamente o estado catatonico induzido pelo haloperidol. Apos tratamento continuado por 45 dias com as doses acima descritas, foi observada reducao no numero de rotacoes de animais com lesao unilateral do feixe prosencefalico medial por 6-OHDA tratados com a dose de 500 mg/kg de cafe forte apenas, apos a administracao de metanfetamina. Esse resultado e correlacionavel com um efeito neuroprotetor no modelo utilizado. O conjunto destes resultados sugere que o cafe pode agir como neuroprotetor contra a doenca de Parkinson, com importante contribuicao da cafeina