Tradução para o português e adaptação cultural do instrumento SCAT5 para o acompanhamento de pacientes com concussão cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gandolfi, Ana Camila de Castro [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69071
Resumo: Objetivo: Traduzir para o português e adaptar culturalmente a ferramenta SCAT­5 para o acompanhamento dos pacientes com concussão cerebral diagnosticada. Métodos: Foi utilizado o método proposto por Guillemin para tradução de ferramentas de avaliação em saúde. Três tradutores brasileiros traduziram de forma independente todos os itens que compõem a ferramenta SCAT­5 do original em língua inglesa (versões T1, T2 e T3). Essas três versões produzidas foram submetidas a um comitê multiprofissional e foi realizada uma votação (item a item) em ambiente virtual para que, destas três traduções, resultasse uma única versão, chamada de T4. Esta última foi então retraduzida para o inglês por dois profissionais nativos de língua inglesa (versões T5 e T6) e as versões foram comparadas ao original para debelar possíveis erros semânticos. Produziu­se então a versão T7, que foi aplicada, em dois momentos diferentes (intervalo de duas semanas) em 36 pacientes do Ambulatório de Concussão Cerebral no Esporte da UNIFESP no intuito de avaliar a compreensão dos pacientes e médicos aplicadores. Resultados: Foi necessário mais de um turno de votação em algumas questões para que a versão T4 fosse produzida. Em alguns casos, houve sugestão de uma quarta opção de tradução, que foi então incluída na votação. Houve uma predominância da modalidade de rugby (23 de 36 pacientes) e de pacientes do sexo feminino na nossa amostra (23 de 36 pacientes). A avaliação do grau de concordância foi feita entre as variáveis numéricas utilizando o PABAK. Conclusão: O SCAT­5 foi traduzido e adaptado culturalmente para uso em pacientes brasileiros. Essa ferramenta poderá contribuir para a padronização dos cuidados em saúde dos pacientes afetados pela concussão cerebral no Brasil e, guiar a equipe médica para um retorno gradual adequado às atividades esportivas após uma concussão.