Produção de presença no ensino de história cultura indígena: representações no livro didático.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10308415 https://hdl.handle.net/11600/62382 |
Resumo: | Esta pesquisa foi pautada no conceito de “produção de presença” de Gumbrecht (2010), que propõe transcender a predominância da hermenêutica nas relações de ensino e aprendizagem nas ciências humanas, neste caso utilizaremos sua proposição, mais especificamente, no que concerne à compreensão do ensino de história e cultura indígena. O trabalho parte da observação da aplicabilidade da Lei 11.645/08, e de como a temática indígena vem sendo abordada em sala de aula através dos livros didáticos mais consumidos nos últimos PNLDs, considerando as implicações decorrentes desta forma de lidar com os saberes escolares, em sua relação com os povos indígenas. A partir de reflexões sobre a trajetória da História como disciplina escolar, passando pelos aspectos que favoreceram a promulgação da Lei 11.645/08, com apreciação das tensões sociais que envolvem os currículos e debatendo os aspectos mercadológicos que envolvem a produção de livros didáticos no Brasil, este trabalho apresenta as implicações da tradição hermenêutica como fator de legitimação de uma cultura de estranhamento étnico, onde as representações dos diferentes grupos nos livros didáticos protagonizaram o distanciamento sensível entre indígenas e não indígenas. Pretendemos repensar as formas de trato com a cultura indígena sob um enfoque de produção de presença, que privilegie a experiência estética em prol da equidade social por meio da compreensão das cosmogonias indígenas. |