Inventando contramolas e rodas que r-existem: construindo indicadores numa pesquisa cogestiva com o Observatório Internacional de Gestão Autônoma da Medicação (GAM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Érika Marinheiro [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61701
Resumo: Esta pesquisa caracteriza-se por um estudo qualitativo e participativo sobre práticas de cogestão em Saúde Mental, a partir das experiências que compõem o "Observatório Internacional de Práticas de Gestão Autônoma da Medicação (GAM): rede-escola colaborativa de produção de conhecimento, suporte e fomento". Foram construídos consensos acerca de indicadores e parâmetros de cogestão na GAM, pactuados entre usuários, trabalhadores, estudantes e pesquisadores envolvidos com a estratégia, através de 2 (dois) Painéis de Especialistas, viabilizados por encontros virtuais. Foi utilizada a metodologia de Pesquisa Avaliativa de Quarta Geração, caracterizada por processos avaliativos inclusivos e participativos, que englobam o conhecimento e a experiência dos vários grupos de interesse envolvidos. O material produzido foi analisado a partir da perspectiva da hermenêutica crítica e narrativa, considerando-se o conceito de história efeitual e o círculo hermenêutico de compreensão. Assim, foram identificados como são avaliados os efeitos da GAM nos diferentes contextos e foram sistematizadas as estratégias de cogestão na forma de 9 indicadores. Foi, ainda, pensado e elaborado um instrumento que facilite e promova a utilização dos indicadores dentro dos espaços grupais nos processos de autoavaliação. Espera-se que o material produzido possa subsidiar a avaliação de práticas emancipatórias em saúde mental e corroborar com a construção de possíveis políticas públicas.