Análise da vulnerabilidade social às inundações dos municípios pertencentes à sexta Regional da Defesa Civil do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Madruga, Roberta Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Santa Maria
Brasil
Geografia
UFSM
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Centro de Ciências Naturais e Exatas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15867
Resumo: No decorrer da história, a relação do homem com a natureza passou por inúmeras transformações. A partir dos estudos sobre desastres naturais é possível evidenciar ainda mais essas mudanças. Com base nesses estudos observa-se que os desastres naturais vêm ocorrendo mais frequentemente e com maior intensidade nos últimos anos. Esse aumento se dá principalmente em função de ações antrópicas, como uso e ocupação inadequados do solo, extração de vegetação nativa e intenso crescimento urbano desordenado. Pesquisas mostram uma grande ocorrência de eventos naturais no estado do Rio Grande do Sul, deixando dezenas de municípios em situação de emergência ou calamidade pública e acarretando em prejuízos econômicos e sociais. Neste sentido, a presente tese tem como objetivo analisar a vulnerabilidade social às inundações dos municípios pertencentes à sexta Regional da Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul. A metodologia foi embasada em três etapas: levantamento e análise dos dados de inundação; análise e espacialização da vulnerabilidade social; e elaboração do Índice de Vulnerabilidade Social às Inundações. Com base nos resultados obtidos, constatou-se que dentre os 26 municípios pertencentes à área de estudo apenas 3 deles não sofrem com inundações (Hulha Negra, Santiago e Vila Nova do Sul), durante o período compreendido entre 1980 e 2015. E oito municípios (Alegrete, São Borja, Quaraí, Itaqui, São Gabriel, Dom Pedrito, Uruguaiana e Rosário do Sul) apresentaram alto número de ocorrência dos eventos em estudo. Esse resultado reafirma a importância de se realizar um inventário do número de ocorrência das inundações. A partir da análise dos resultados foi possível determinar quais os municípios da REDEC 6 possuem maior vulnerabilidade social, sendo eles Bagé, Caçapava do Sul, Itaqui, Jaguari, Quaraí, Santiago, São Borja e Uruguaiana, bem como indicar quais deles possuem vulnerabilidade social baixa, que foi o caso de Aceguá, Candiota, Lavras do Sul, Maçambará e Manoel Viana. Sendo assim, conclui-se que a referida tese alcançou todos os seus objetivos propostos, fazendo uso de uma metodologia adequada para as necessidades da pesquisa, sendo que poderá servir de base para novos estudos.