Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Joseane Pinto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/1807
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Resumo: |
Esta tese trata da constituição de uma cultura de ensino de matemática moderna na escola primária. Voltou-se às décadas de 1960 e 1970, momento de reformulação do ensino da matemática no Brasil, para compreender as propostas do Movimento da Matemática Moderna (MMM) no âmbito nacional e internacional. A partir daí, passa-se a analisar como e de que modo um ensino de matemática moderna foi acolhido, apropriado e praticado na implantação das quatro séries primárias do 1º Grau do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, em 1980, estabelecendo-se uma cultura de ensino. Dos elementos teóricos em torno do que quer dizer cultura, articula-se um fazer história historicamente como uma prática que toma referenciais da história e da história da educação, bem como fontes documentais (escritas) e orais (memórias). Da discussão e análise dessas fontes, conclui-se que, ao selecionar uma cultura de ensino de matemática moderna em dispositivos externos, a escola fabricava marcas, regras e costumes para este ensino. Era, portanto, uma cultura de ensino de matemática moderna recriada pelas professoras, a partir de uma rede ampla de relações estabelecidas e redimensionadas por práticas e normas construídas na escola. Isso também leva a compreender, em outra perspectiva, que a escola analisada atuou como um espaço de reinvenção permanente do ensino e do saber matemático. Por fim, cabe dizer que a tese é narrada sob o ponto de vista de um contador de histórias, apontando para a possibilidade de pensar, no presente, o saber matemático para a escola primária (anos iniciais) como uma prática histórica e culturalmente produzida. |