Práticas de letramento para uma criança surda inserida numa sala de ouvintes: possibilidades de uma educação bilíngue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Graziele Kathleen Tavares Santana de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNICAMP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186878
Resumo: Por muito tempo a escola desconheceu as especificidades dos alunos surdos e persistiu em trabalhar com eles da mesma forma que com os ouvintes. As mesmas práticas eram e, às vezes ainda são usadas, com as mesmas exigências, desconsiderando-se que os alunos surdos apresentam diferenças linguísticas significativas, que devem ser contempladas em seu processo educacional. Reconhecendo a importância da língua de sinais para o desenvolvimento da criança surda, e levando em consideração a importância da integração e participação efetiva desta no ensino regular, o objetivo geral desta pesquisa é observar e analisar, a partir de práticas de letramento, a inserção de uma criança surda em uma das séries iniciais do ensino fundamental de uma escola inclusiva, possibilitando uma proposta de educação bilíngue. Para a coleta de dados foram desenvolvidas práticas pedagógicas voltadas à interação comunicativa surdo/ouvintes, utilizando-se uma história da literatura clássica infantil, atividades de leitura e escrita e dramatização em LIBRAS (língua brasileira de sinais). Os registros se deram por meio da observação participante, provenientes de diário de campo e filmagens realizadas pela professora/pesquisadora das atividades em sala de aula. A pesquisa mostra as possibilidades de inclusão da criança surda no ensino regular, que se efetivou pelo comprometimento do professor em buscar formação e subsídios para a realização de tal processo, e ainda, propicia uma reflexão sobre novas possibilidades de olhar e avaliar o sujeito surdo na sala de aula inclusiva.