Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Geyson Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
ULHT
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188253
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Resumo: |
A tradução envolve pessoas, identidades, culturas e, principalmente, tomada de decisões, por isso, se pode dizer que o tradutor e intérprete de LIBRAS sempre está em um ato contínuo de construção de sua identidade profissional. A atuação do tradutor e intérprete de LIBRAS é uma tarefa muito complexa, principalmente no espaço escolar, porque o profissional precisa estar equipado, além das competências ligadas à tradução, com as específicas ao locus do seu trabalho, neste caso especifico, os conhecimentos da área da educação. Neste enquadramento, este trabalho tem como objetivo compreender os elementos que compõem e influenciam a identidade profissional do tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Na realização desta pesquisa empregou-se uma abordagem metodológica qualitativa tendo como técnicas de recolha de dados a observação e a entrevista. Como instrumento de análise de dados utilizou-se a análise do discurso (AD). Durante a sistematização do presente texto encetou-se uma reflexão sobre as ideias de alguns teóricos, dentre os quais se destacam: Bauman (2005), Hall (2011), Silva (2011), Dubar (2005; 2006) e Castells (2008) na categoria identidade; Jakobson (2007), Batalha e Pontes Júnior (2007) e Quadros (2004) na categoria tradução e Sanches (2001; 2011), Santiago (2009) e Mantoan (2006) em relação à educação inclusiva. A presente pesquisa aponta que o tradutor/intérprete de LIBRAS está em um processo de construção da sua identidade, na tentativa/procura de se reconhecer e ser reconhecido no espaço educacional. Este processo de (re)construção se estabelece, neste estudo, em função das suas concepções e das suas práticas, na sua autorrepresentação no seu exercício laborial cotidiano. Os sujeitos da pesquisa apontam que a sua função no espaço escolar é a “mediação da comunicação”, mas na prática não sabem exatamente como proceder, o aprender vai sendo construído no percorrer do caminho. Os dados indicam também a necessidade de formação como elemento significativo para apontar as ferramentas básicas a utilizar no percurso inicial do trabalho. |