Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
MEDEIROS, Tânitha Gléria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFG
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190848
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Resumo: |
Este estudo investiga as concepções de professores de inglês e intérpretes diante das leis e políticas públicas de inclusão no que tange ao ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira – LE – (inglês) para alunos surdos inseridos no ensino regular. Tendo em vista esse contexto buscamos compreender as concepções destes profissionais sobre: (i) a inclusão de alunos surdos no ensino regular e as limitações e implicações das políticas públicas neste ambiente; (ii) a ocorrência ou não do ensino de inglês para os alunos surdos e quais as dificuldades e sugestões apontadas pelos professores durante as aulas; (iii) como acontece a interação durante uma aula de inglês em que temos a presença do professor de inglês, intérprete e alunos surdos e ouvintes. Para tais objetivos, recorremos ao método qualitativo de cunho exploratório que se configura como um estudo de caso (dois professores de inglês e dois intérpretes que atuam no ensino público de Goiânia). Esta pesquisa também se respalda na teoria sociocultural de Vygotsky (1998), que aposta na interação social como condição para o desenvolvimento dos indivíduos. Realizamos a coleta dos dados por meio de observações, entrevistas semiestruturadas, questionário e análise de documentos. Os dados sugerem que todos os participantes são a favor da inclusão dos alunos surdos nas salas regulares, porém demonstram insatisfação com a forma como essa inclusão ocorre na prática e que há sede por mudanças e melhoria. Os dados também apontam algumas dificuldades e limitações neste contexto, como por exemplo, a falta de preparo, falta de apoio das escolas e órgãos gestores, carência de orientação nos PCN-LE, falta de material didático e precárias condições de sala de aula. Outro fato constatado foi a unanimidade, entre as professoras, sobre importância do ensino de uma LE para os alunos surdos, já que acreditam que a surdez não é um fator que impossibilita a aprendizagem dessa língua, mas sim que complementa a aprendizagem da Libras e da Língua Portuguesa. Observamos ainda que tanto os professores, quanto os intérpretes e também os alunos ouvintes podem assumir o papel de par mais competente ao fornecerem pistas, demonstração e instruções para os alunos surdos que podem se beneficiar das competências cognitivas de outras crianças ou adultos. |