Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Domingos, Débora de Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221997
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Resumo: |
Devido à utilidade da madeira e pensando na sua durabilidade, utilizam-se preservantes, substâncias tóxicas, com ação inibidora de agentes biodeterioradores como o arseniato de cobre cromatado (CCA). Madeira tratada com CCA aumenta gradualmente como passar dos anos. Problemas sérios surgirão de grandes quantidades de resíduos de madeira tratada com CCA. Muitos estudos investigaram maneiras de descartar eficientemente a madeira tratada com CCA, utilizando-as como combustíveis de formos e estufas, mas o grande problema é a quantidade de compostos químicos tóxicos que são liberados em sua utilização como combustível. Entretanto, em respeito ao meio ambiente e à saúde pública seu uso é polêmico, devido seu alto ter de toxicidade. O objetivo deste trabalho é determinar os efeitos toxicológicos das cinzas volantes das queimas de madeira tratada com CCA comparada com as cinzas volantes das queimas madeira não tratada. Para as análises de toxicidade, amostras de madeira tratada e não tratada foram adquiridas do comercio local para realização de queima controlada. O material particulado foi precipitado em garrafas contendo como solvente meio ácido e água. As amostras de material precipitado em ácido foram utilizadas para realizar análises físico- químicas e as amostras coletadas em água para análises de toxicidade e gentoxicidade. As análises físico ?químicas demonstraram a presença do arsênio em maior quantidade, de cromo em pouca quantidade, respectivamente em média de 0,46mg/mL e de 0,11mg/mL dos constituintes do arseniato de cobre cromatado (CCA), nas amostras dos efluentes de cinzas volantes as queima da madeira tratada, nas amostras dos efluentes das cinzas volantes da queima de madeira não tratada os valores encontrados foram abaixo do limite de quantificação. Entretanto nas análises de HPA ambas as amostras mostraram a presença quantitativa de compostos de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos resultando na toxicidade de ambas as amostras dos efluentes das cinzas volantes. As análises de toxicidade revelaram alto teor de toxicidade agudo e subagudo nas plantas Lactuca sativa e Allim cepa L e nos microcustáceo Artemia spp referente as amostras das cinzas volantes da queima de madeira tratada, nos testes antimicrobianos a bactéria Staphylococcus aureus foi vulnerável aos efluentes das cinzas volantes da queima de madeira tratada na concentração de 85%, no restante das concentrações e coma na bactéria Escherichia coli os resultados não demonstraram diferença significativa entre os efluentes das cinzas volantes. Nos ensaios genotóxicos, o teste de clivagem de DNA Plasmidial in vitro mostrou que ambas as amostras de cinzas volantes promovem a quebra de moléculas de DNA com diferença significativa entre as amostras de cinzas volantes. No teste de MTT o efeito citotóxico nas células NH3T3 foram significativos nas concentrações de 25 e 50% revelando uma maior citotoxicidade dos efluentes das cinzas volantes da queima de madeira tratada em relação aos efluentes das cinzas volantes da queima de madeira não tratada. Ambas as amostras de efluentes de cinzas volantes causaram hemólise em eritrócitos humanos nas concentrações de 50, 75 e 90%. O efluente das cinzas volantes da queima de madeira tratada com CCA desempenha um papel importante nos efeitos toxicológicos, genotóxico e ecotóxico superiores aos efluentes das cinzas volantes da queima de madeira não tratada. |