Caminhos e (des)caminhos na educação de surdos: da reabilitação à inclusão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: GOBBI, Mirian
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFU
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188348
Resumo: Esta pesquisa analisa os discursos referentes à educação de surdos. Esses discursos, ao se constituírem, foram delineados por meio dos saberes médicos e educacionais e indicam toda uma forma de pensar, de conceber e de agir no tocante às pessoas com surdez. Tais discursos são pautados na necessidade de inseri-las na sociedade com o objetivo de implementar práticas que, inicialmente, se destinaram à reabilitação, à normalização e à disciplinarização dos surdos e, que, posteriormente, deslocaram-se influenciados por concepções fundamentadas em argumentos que buscam não somente a integração desses sujeitos à sociedade, mas a superação de dificuldades educacionais, expressas nas barreiras de comunicação, e em limites nas práticas pedagógicas. Este estudo analisa como o poder público local em Uberlândia direcionou as práticas educacionais para surdos, e como tais práticas se desenvolveram em Instituições que voltaram os seus trabalhos para o atendimento de crianças, jovens e adultos surdos. A partir daí, foram construídos discursos que possibilitaram perceber e visualizar esses sujeitos sociais e influenciaram diretamente nas práticas pedagógicas que se destinaram inicialmente a reabilitar e a normalizar os surdos e, posteriormente, a incluí-los educacional e socialmente. A investigação também observa as experiências de um grupo de surdos e busca apreender os sentidos que os mesmos atribuem às suas relações sociais, tanto com surdos quanto com ouvintes, às identificações com os pares, aos interesses, aos sonhos e às perspectivas que revelaram um modo específico de viver de um grupo de surdos em Uberlândia.