Educação de surdos e currículo: reflexões acerca do reconhecimento da língua de sinais e dos artefatos culturais surdo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Sônia Marta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190865
Resumo: Esta dissertação de mestrado, parte primeiramente da experiência desta autora com o universo surdo, com a língua de sinais e a cultura surda. Posteriormente, como professora de surdos e tradutora intérprete de língua de sinais no campo educacional, buscando compreender questões inerentes ao currículo na educação de surdos e as interfaces da construção desse instrumento educacional e político nos dispositivos legais. Sob as luzes da metodologia de análise documental, buscouse os recortes feitos nos documentos legais que abordam como é a organização curricular frente à diversidade linguística e cultural dos surdos nas escolas. Tendo como aporte teórico, a Pedagogia Crítica de Jurjo Torres Santomé, os Estudos Surdos (Ronice Quadros, Gladis Perlin, Karin Strobel e Carlos Skliar) e uma leitura concisa dos Estudos Culturais (Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva), investigou-se como os surdos e sua cultura são considerados na organização curricular inscritos nos documentos legais que orientam a temática. Neste trabalho, não se teve o propósito de apresentar um currículo ideal na educação de surdos e sim apontar possibilidades e caminhos na construção de um currículo no qual a forma de ver e perceber o mundo pela pessoa surda seja reconhecida, garantida e implantada nos dispositivos legais das políticas públicas educacionais.