Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Wellington José da
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Orientador(a): |
Cavalcanti, Sócrates Cabral de Holanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Sergipe
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/4342
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Resumo: |
O Aedes aegypti (Linn, 1762) é atualmente o mosquito que apresenta maior dispersão em áreas urbanas do mundo. Esta espécie é de grande importância para a medicina pois, trata-se do vetor de quatro sorotipos do flavivírus causador do dengue clássico e da febre hemorrágica do dengue. O aumento na densidade desse mosquito está relacionado ao comportamento sinantrópico e ao hábito antropofílico desssa espécie. Urge, portanto, o controle da densidade populacional do A. aegypti para que o dengue não assuma proporções de uma epidemia. Não existe vacina para o dengue, e a melhor forma de combater a doença é atacar o vetor, principalmente eliminando os locais onde ocorre a oviposição e o desenvolvimento das larvas do A. aegypti. Atualmente esse controle é feito por meio de aplicações de inseticidas organafosforados. Porém, o uso freqüente e em doses cada vez maiores desses produtos, têm selecionado populações resistentes do mosquito. Em todo o mundo diversas pesquisas são desenvolvidas no sentido de encontrar substância de origem vegetal, como alternativa para o controle do dengue. Os óleos essenciais, produzidos no metabolismo secundário das plantas, têm apresentado atividades inseticidas, larvicidas, fumigantes, deterrentes e outras. Este trabalho teve como objetivo identificar óleos essenciais de plantas do Estado de Sergipe com atividade larvicida contra o Aedes aegypti (Linn, 1762). Foram testados os óleos essenciais de Croton heliotropiifolius, Croton pulegiodorus, Hyptis fruticosa, Hyptis pectinata e Lippia gracilis. O óleo essencial das folhas foi extraído por hidrodestilação, com arraste de vapor, usando um aparelho de Clevenger. A análise dos óleos essenciais foi feita por cromatografia gasosa acoplado a um espectômetro de massas (CG/EM). Os ensaios larvicidas foram realizados utilizando-se 20 larvas por teste, em um béquer contendo 20ml de água mineral (26-28°) e mais a solução teste nas concentrações pré-estabelecidas para cada planta. Os testes foram feitos em quintuplicata para cada concentração. A análise dos dados foi feita de acordo com o método Reed-Muench (Colegate & Molyneux, 1993), estimando-se uma CL50 de 550,68; 158,81; 502,68; 366,35 e 98,06 mg L-1 respectivamente para Croton heliotropiifolius, Croton pulegiodorus, Hyptis fruticosa, Hyptis pectinata e Lippia gracilis. Todos os óleos testados foram ativos contra as larvas do Aedes aegypti, porém o óleo essencial de Lippia gracilis apresentou a melhor atividade. Além disso, o óleo de L. gracilis teve o maior rendimento, que foi de 7%. Isto sugere que o óleo essencial dessa espécie vegetal, pode ser uma alternativa no combate ao vetor do dengue, diminuindo o impacto sobre o ambiente e a saúde da população. |