Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Hugo Leonardo Sousa Farias
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Orientador(a): |
Carolina Volkmer de Castilho
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Roraima
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Recursos Naturais - PRONAT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Link de acesso: |
http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=301
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Resumo: |
As florestas tropicais amazônicas são um importante reservatório de carbono acima e abaixo do solo. Elas desempenham uma importante função tanto no sequestro do carbono atmosférico quanto no armazenamento desse carbono em forma de biomassa. O objetivo desse trabalho foi quantificar a variação espacial da biomassa arbórea viva e avaliar o efeito de variáveis climáticas e ambientais ao longo de cerca de 400 km de florestas alagadas no médio e baixo rio Branco. Especificamente, foi avaliado o efeito (i) da duração da inundação, (ii) do comprimento da estação seca e (iii) da textura e fertilidade do solo no estoque de biomassa acima do solo. Foram amostrados 2.432 indivíduos com Diâmetro à altura do Peito (DAP) ≥ 10 cm, distribuídos em 54 parcelas compridas (250 metros) e estreitas (4 metros) de 0,1 ha. Para cada indivíduo amostrado, além do DAP, foram determinadas a altura total e a densidade da madeira. A biomassa viva acima do solo das árvores foi estimada através da média de três modelos alométricos que consideram DAP, densidade da madeira e altura das árvores. A biomassa de palmeiras foi estimada com base em um único modelo que considera apenas a altura dos indivíduos. A biomassa variou de 21,5 a 245,15 Mg/ha. Não foi observada relação entre a biomassa e as variáveis climáticas (precipitação média anual e comprimento da estação seca). As variáveis ambientais: solo (% de argila) e a duração da inundação também não explicaram a variação da biomassa arbórea viva acima do solo nas florestas alagadas do rio Branco. Estes resultados representam as primeiras estimativas de biomassa arbórea para as florestas alagadas do rio Branco. A grande variação observada entre as parcelas sugere que eventos estocásticos locais, a estrutura da floresta e a composição florística podem ser mais importantes para explicar a variação da biomassa do que fatores climáticos e características do solo. |