Prevalência das lesões precursoras de câncer de colo uterino nas adolescentes e jovens da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Luciana Cabus Arcoverde lattes
Orientador(a): Alexander Sibajev lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Roraima
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PROCISA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=200
Resumo: A investigação de fatores correlacionados às elevadas taxas de lesões precursoras do Câncer de Colo Uterino (CCU) em Roraima com enfoque em especial na população de adolescentes e mulheres jovens através de análise de dados referentes ao grau da lesão intraepitelial, intervalo entre exames realizados, escolaridade, procedência e presença de doenças sexualmente transmissíveis com base no Programa Viva Mulher com intuito de avaliar o perfil epidemiológico destas mulheres foi o alvo de nosso estudo. As lesões intraepiteliais foram encontradas em 3,6% das citologias realizadas ao longo de 2012 em Roraima. A prevalência de resultados alterados sugestivos de lesões intraepiteliais (LIE) foi significativamente maior nas mulheres mais jovens em comparação às mais velhas (6,03% VS 3,01%, respectivamente; p=0, 0013). A prevalência de lesão intraepitelial de baixo grau (LIBG) foi maior em pacientes mais jovens quando comparadas às com mais de 25 anos de forma estatisticamente significativa (5,27% VS 1,96%, respectivamente; p<0, 0001). Não houve diferença estatisticamente significante entre a prevalência de lesão intraepitelial de alto grau (LIAG) no grupo de mulheres com até 25 anos e com mais de 25 anos de idade (0,75% VS 1,05% respectivamente; p=0,18). Apesar da população indígena em Roraima corresponder a 15% do total do estado e também ser a maior população jovem do Brasil, estes não são atendidos em programas de rastreio específicos. Nossos resultados sugerem haver necessidade de modificações e adequação dos programas para a inclusão das adolescentes e mulheres jovens, além de melhores registros da população indígena.