Avaliação de formulações alimentares no desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera Linnaeus, 1758) na savana amazônica de Roraima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Luis Carlos Rueda Alcárcel
Orientador(a): Gardenia Holanda Cabral lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Roraima
Programa de Pós-Graduação: Programa de Recursos Naturais - PRONAT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=99
Resumo: As abelhas africanizadas encontram nas flores suas principais fontes de alimento, sendo possível observar que em condições ambientais desfavoráveis há uma diminuição na população e conseqüentemente uma menor produção de mel nas épocas de florada. Em Roraima a produção de mel esta concentrada após o período de chuvas, motivo pelo qual é importante o fornecimento de uma suplementação alimentar durante as chuvas. O objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas A. mellifera com diferentes suplementações alimentares, para manter e/ou melhorar a produção apícola. A pesquisa foi realizada de 12 de abril a 5 de agosto de 2011 no Apiário Experimental do departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Roraima. Foram utilizadas vinte colônias em caixas modelo Langstroth, suplementadas com alimentação energética e escolhidas aleatoriamente para receberem três diferentes rações isoprotéicas com 23% de proteína bruta. Os quatro tratamentos foram: T1 = testemunha (sem suplementação alimentar protéica); T2 = farelo de milho + farelo de soja tostada + farelo de arroz (em quantidades iguais); T3 = 30% de farelo de soja tostada + 19% de leite de soja desidratado + 20% farelo de milho + 31% açúcar cristal; T4 = 45% de farelo de soja + 40% farinha de pupunha + 15% açúcar cristal. O desempenho das dietas foi determinado pelo consumo do alimento protéico e o desenvolvimento das colônias quanto ao ganho de peso, áreas de cria e áreas de alimento, sendo que foram analisadas separadamente áreas abertas e fechadas de operárias e zangões, além de áreas com alimento (cm). O consumo de alimento e o ganho de peso foram obtidos por meio de pesagens; as áreas ocupadas nos favos foram analisadas por meio de fotografias digitais e processadas com ajuda do programa computacional Adobe Photoshop CS2. Foram encontradas diferenças significativas para o consumo de ração e o ganho de peso, sendo que, o maior consumo de ração foi observado nas colônias do tratamento 4 e o maior ganho de peso nas colônias do tratamento 1, que receberam unicamente alimentação energética e apresentaram as maiores áreas de cria e alimento. Em relação às variáveis ambientais houve correlação negativa da temperatura e umidade com o ganho de peso das colônias do tratamento 2.