Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dresch, Lígia Sayko Kowata
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Orientador(a): |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do |
Banca de defesa: |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do,
Mio, Louise Larissa May De,
Rodrigues, Rosana,
Pereira, Mauricio Ballesteiro,
Fiorini, Cibelle Vilela Andrade |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9959
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Resumo: |
Com o aumento da mancha-de-estenfílio (Stemphylium solani) em lavouras de tomate (Solanum lycopersicum) no Brasil há a necessidade de se intensificar os estudos visando desenvolver metodologias adequadas de avaliação, quantificar a resposta de diferentes genótipos à infecção pelo patógeno e o efeito do ambiente no desenvolvimento da doença. Para tanto, desenvolveu-se o presente trabalho que pode ser dividido em quatro Capítulos: I) avaliaram-se as condições ótimas de temperatura (10; 15; 20; 25; 28; 30 e 35ºC), período de molhamento (2; 4; 6; 8; 12; 16; 20 e 24 horas) e fotoperíodo (0; 6; 12; 18 e 24 horas de escuro) para a germinação dos conídios e emissão e crescimento do tubos germinativos e para o crescimento micelial do patógeno, in vitro, e para esporulação. Foram obtidas informações para produção de conídios in vitro; II) determinou-se o efeito da temperatura (15; 20; 25; 28 e 30ºC), do período de molhamento foliar (2; 6; 16; 24 e 48 horas) e da concentração de conídios (1x103; 1x104; 5x104 e 1x105 conídios mL-1) na infecção de S. solani em plantas de ‘Perinha Água Branca’ (suscetível) e ‘Mascot’ (resistente), bem como a resposta do hospedeiro em diferentes fases de desenvolvimento; III) avaliou-se a resposta de 55 genótipos de tomateiro em três estádios de desenvolvimento à infecção de S. Solani; IV) avaliou-se o progresso da doença em genótipos pré-selecionados e o efeito da doença na produção. Os resultados obtidos nos quatro diferentes capítulos são a seguir descritos. Capítulo I) A máxima germinação foi obtida a 23,0º C (SENA302) e 24,5ºC (SENA101); a maior emissão de tubos germinativos foi obtida a 23,5º C (SENA302) e 26,5ºC ( SENA101) e o maior comprimento a 23,5ºC; o maior crescimento micelial foi registrado a 24,4ºC (SENA302) e 25,6ºC (SENA101) e maior esporulação a 15,6º C (SENA302) e 18ºC (SENA101), ambos com 15,84 horas de escuro. O período de 16 horas de molhamento foi o mais favorável para o processo germinativo e seis horas de molhamento foi o suficiente para 50% de germinação. O número e comprimento dos tubos germinativos aumentaram com a exposição ao escuro. Para a produção de conídios recomendam-se temperaturas de 25 e 15ºC, alternância de luminosidade. Capítulo II) Para a avaliação da mancha-de-estenfílio em condições controladas recomenda-se o uso de temperaturas alternadas de 25 (dia) e 15°C (noite), 24 horas de molhamento e suspensão à 1x104 conídios mL-1. A severidade foi maior em folhas mais velhas, este efeito acentua-se com o desenvolvimento da planta. Capítulo III) Plantas adultas foram mais suscetíveis à doença e com base nestas avaliações foram selecionados os acessos ENAS 1136 e ENAS 1143 como testemunhas suscetíveis e ENAS 1012, ENAS 1031, ENAS 1060 ENAS 1216, ENAS 1217 e ENAS 1223 para os ensaios em campo. Capítulo IV) Indica-se o ENAS 1217 para programas futuros de melhoramento. Recomenda-se avaliar a severidade entre a quarta e a décima folha, perto dos 60 dias após o transplantio. |