Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Maria Zenaide de Lima Chagas Moreno
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Orientador(a): |
Borba, Helcio Resende
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9642
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Resumo: |
Os ensaios farmacológicos foram conduzidos de março de 2004 a janeiro de 2007 no Anexo do Biotério Experimental do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A matéria vegetal foi coletada nos Estados do Piauí e Maranhão e identificadas no Herbário Graziela Barroso (UFPI). Determinou-se a atividade anti-helmíntica in vitro dos extratos aquosos (EA) e etanólicos (EE) das plantas Annona squamosa, Hymenea courbaril, Operculina macrocarpa, Simarouba versicolor e Scoparia dulcis sobre Ascaridia galli e in vivo sobre os nematóides Ascaridia galli e Heterakis gallinarum. Os testes in vitro foram realizados em helmintos adultos, machos/fêmeas, coletadas do intestino delgado de aves necropsiadas. Os parasitos foram colocados em placas de Petri, divididos em grupos de dez/placa com três repetições para cada concentração. Estas continham os extratos nos volumes de 2, 4, 8, 16 e 32 mL acrescidos de 58, 56, 52, 44 e 28 mL da solução de Tyrode , completando um volume final de 60 mL/placa. As placas foram incubadas em B.O.D. a 37ºC (±1) e observadas a cada 24 h. totalizando 96 h. Neste período verificou-se o percentual de mortalidade, sendo considerados mortos aqueles com perda de motilidade após leve pressão. Na avaliação da atividade anti-helmíntica in vivo utilizou-se 108 aves adultas, com peso médio de 1,5 kg, divididas em grupos de seis animais, sendo constituídos 14 grupos testes, um controle positivo (piperazina tetrahidratada), três grupos controles negativos: água destilada para o extrato aquoso e DMSO e Tween 80 para o extrato etanólico, num total de 18 grupos. Os resultados foram avaliados por meio da análise de variância do percentual médio de mortalidade ao longo do tempo (SAEG e SAS). Os maiores percentuais de mortalidade obtidos no teste in vitro sobre A. galli foram registrados no EA da sumidade florida de S. dulci e de A. squamosa sendo 30,7% e 66,7%, respectivamente. Quanto ao EE este foi mais eficaz para H. courbaril, caule da S. dulci; O. macrocarpa e S. versicolor com percentuais de 70,7%; 46,0%; 38,7% e 26,7%, respectivamente. Nos testes in vivo o EA de A. squamosa foi o que apresentou maior percentual de eliminação de A. galli (38,95%). O EA também foi o mais eficaz para a sumidade florida, caule e raiz de S. dulci e para S. versicolor eliminando 28,68%, 21,38%, 36,23% e 19,32%, respectivamente. As plantas O. macrocarpa e H. courbaril não apresentaram diferença significativa (P>0,05) entre os extratos com percentuais de eliminação para o EA de 23,64% e 24,5% e para o EE de 22,4% e 27,03%, respectivamente. Nos testes com H. gallinarum os percentuais de eliminação foram insignificantes para maioria das plantas, onde apenas S. versicolor teve percenturais de eliminação mais expressivos com 20,22% para o EA e 29,15% para o EE e ainda, a A. squamosa, que confirmando os testes in vitro teve no EA sua melhor ação com 20,60% de eliminação. Estes resultados sugerem que embora os percentuais de eliminação do teste in vivo tenham sido inferiores àqueles obtidos no teste in vitro , eles confirmaram que A. galli foi mais sensível aos tratamentos que H. gallinarum provalmente pela localização do segundo (ceco) e que as substâncias responsáveis pela ação sobre A. galli estavam presentes na sua maioria na fração aquosa e sobre H. gallinarum na fração alcoólica. |