O Conselho de Educação Superior nas repúblicas americanas e os possíveis impactos na reforma do ensino superior no Brasil em 1968

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Machado, João Carlos Bernardo lattes
Orientador(a): Gouvêa, Fernando César Ferreira lattes
Banca de defesa: Gouvêa, Fernando César Ferreira, Andrade, Flavio Anicio, Ribeiro, Regina Maria de Oliveira, Martins, Angela Maria Souza, Leite Filho, Aristeo Gonçalves
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9922
Resumo: A epígrafe das condições históricas que levou o Institute International of Education, como representante do departamento de Estado dos Estados Unidos, a desenvolver o processo de oligopolização estadunidense que destacou a Educação e o Ensino Superior como os referenciais de desenvolvimento dos Estados latino-americanos foi a política expansionista. Nesse sentido, o Institute International of Education, em 1958, constituiu o Conselho de Educação Superior nas Repúblicas Americanas para que este, com atribuições definidas e a partir de dados coletados acerca dos parâmetros estruturais do inventário educacional na América Latina, propusesse um compêndio curricular que se adequasse às perspectivas de modernização e "mundialização" da educação e do ensino superior. No Brasil, a inferência promovida pelo Institute International of Education (IIE), a partir do Conselho de Educação Superior nas Repúblicas Americanas (CHEAR), requereu formulações produzidas pelos instrumentos políticos da ideologia estadunidense, organismos internacionais, bem como de alguns modelos econômicos, para, em princípio, referenciar a reorganização de programas e currículos educacionais para o ensino superior. Todavia, a nosso ver, possivelmente essas referências exerceram influências quanto à organização da reforma universitária, através da Lei 5540, em 1968 no Brasil. Assim, o objetivo desta tese foi promover o exame de uma suposta passionalidade da política institucional brasileira que, possivelmente, tenha autorizado o Conselho de Educação Superior nas Repúblicas Americanas, como representante do IIE, a condimentar, por algumas sugestões, à organização de Programas Educacionais, bem como do Currículo de Educação Superior através da Reforma Universitária de 1968 que subjazeria o processo de formação do indivíduo intelectual, social e "suficiente" da "nova sociedade" brasileira.