Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ventorim, Jane Andreon
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Orientador(a): |
Sousa, Elias Fernandes de |
Banca de defesa: |
Martim, Silvia Aparecida,
Campostrini, Eliemar |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13285
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Resumo: |
Os indicadores do status hídrico das plantas podem ser utilizados em diversas situações. Todavia, grande parte destes indicadores é determinada com a utilização de equipamentos caros, por meio de técnicas, muitas vezes, demoradas. Dessa forma, a utilização da termometria por infravermelho apresenta-se como uma ótima alternativa, sendo de baixo custo e alta praticidade na determinação do estresse hídrico em plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar se o índice de estresse hídrico da cultura (CWSI) estimado, calculado através do déficit de pressão de vapor (DPV), da temperatura da folha (Tc), da temperatura do ar (Tar) e umidade relativa (UR), pode ser utilizado como indicador de estresse hídrico para a cultura da berinjela e, avaliar se há necessidade de se obter o CWSI medido a partir da temperatura úmida da folha (Tw), comparando com o CWSI estimado e verificar se há relação entre o CWSI estimado, o potencial hídrico, a umidade do solo e os parâmetros de crescimento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica (PESAGRO) localizado no município de Seropédica – RJ. A cultura implantada foi a berinjela (Solanum melongena L.), cultivar Nápoli, cultivada em vasos de 18 L, preenchidos com uma mistura de solo franco argilo arenoso e 20% de substrato comercial, com espaçamento de 0,70 m x 1,0 m, dispostos em 6 linhas e com 7 vasos cada. O sistema de irrigação utilizado foi localizado, por gotejamento. As plantas foram distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos. T1 e T2. Onde T1 representa as plantas que foram mantidas próximas a capacidade de campo e T2 representando as plantas que sofreram estresse hídrico. As plantas foram submetidas a sete ciclos de estresse, com duração entre dois e três dias, variando conforme as condições climáticas. Todas as plantas eram mantidas próximas a capacidade de campo, dando início ao ciclo. Logo a irrigação era suspensa em T2, e T1 era mantido sempre próximo a capacidade de campo. Após T2 sofrer o déficit hídrico, a irrigação era retomada em todas as plantas por, pelo menos, dois dias antes de iniciar um novo ciclo. Com intuito de estabelecer uma correlação CWSI estimado foram avaliadas as variáveis umidade do solo e potencial hídrico foliar. Verificou-se que há um ajustamento satisfatório entre o intervalo (Tc – Tar) com o DPV, o que significa que não há necessidade de medir Tw, quando há possibilidade de calcular DPV. A relação entre o CWSIest com o CWSImed obteve desempenho do modelo de estimação classificado como “Muito bom”. Dessa forma, o CWSIest, utilizando os dados provenientes do protótipo a baixo custo, pode ser utilizado como indicador de estresse hídrico para a cultura da berinjela. O CWSIest apresentou valores relativamente mais altos à medida a umidade do solo diminuiu. Para o potencial hídrico, o CWSIest aumentou à medida que o mesmo diminuiu, concluindo que é possível a utilização do protótipo para detectar o déficit hídrico na berinjela. |