Avaliação da produção e variáveis morfo-fisiológicas em pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach cv. napier) sob regime de pastejo rotativo durante a época das chuvas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Souza, Milene Malta lattes
Orientador(a): Abreu, João Batista Rodrigues de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14768
Resumo: Em trabalho realizado no Campo Experimental de Santa Mônica da Embrapa Gado de Leite, localizado no distrito de Barão de Juparanã, município de Valença / RJ, o objetivo foi avaliar a composição, estrutura e qualidade do capim-elefante sob pastejo rotativo. Três ciclos de pastejo foram analisados, cada ciclo correspondeu a 3 dias de pastejo com 30 dias de descanso. No 1º ciclo avaliou-se a área foliar média de perfilhos principais, aéreos e basais. No 2º e 3º ciclo os mesmos dados foram avaliados, sendo que houve a preocupação em substituir os perfilhos perdidos durante o pastejo. Houve diferença entre os três ciclos de pastejo (P < 0,05). Durante o 1º ciclo, observou-se maior média de área foliar 93,97c (cm2.perfilho-1) porque os perfilhos principais apresentaram maior área de folhas em expansão e expandidas, já o perfilhamento aéreo e basal apresentou menor área foliar porque o meristema apical ainda estava preservado do pastejo. No 2º ciclo, a média de área foliar diminuiu (73,35b) devido ao pastejo provocar o consumo das folhas em expansão e consequentemente a eliminação do meristema apical promove o perfilhamento aéreo e basal. Após o 3º pastejo, os perfilhos principais, por estarem com o meristema apical decapitado aceleram o perfilhamento aéreo e basal e os perfilhos com meristema apical ainda preservado florescem, por isto, as folhas em expansão e expandidas de perfilhos principais apresentam menor ou quase nenhuma área foliar, totalizando menor média de área foliar total (28,82a). No 1º ciclo de pastejo a produção de matéria-seca de folhas em expansão (26,1b) e expandida (26,7c) de perfilhos semelhantes aos perfilhos principais aumentou devido a maior pluviosidade e proteção do meristema apical. No 2º ciclo, as folhas em expansão (18,3a) e expandidas (18,4a) foram consumidas pelo pastejo assim como o meristema apical, ocasionando menor produção de matéria-seca. As folhas que não foram consumidas pelo pastejo entraram em senescência e o perfilho armazenou energia para a emissão de perfilhos aéreos e basais para o 3º ciclo de pastejo, o que provocou aumento da produção de matéria-seca de folhas em expansão (19,1a) e expandidas (22,6b). Esses dados são reforçados pela relação de colmo+bainha, que apresentou maior média da produção de matéria-seca no 3º ciclo de pastejo (23,0b), seguido do 1º ciclo (14,9a) e 2º ciclo (13,7a).