Estudo da estabilidade de triazinana sob condições de processamento para o sequestro de H2S

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Matheus Gomes lattes
Orientador(a): Oliveira, Paulo Jansen de
Banca de defesa: Oliveira, Paulo Jansen de, Rezende, Carolina Guedes Fioravante, Sousa, Ana Maria Furtado de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14861
Resumo: O sulfeto de Hidrogênio é uma das substâncias mais perigosas na produção de petróleo e gás. O H2S provoca grandes perdas econômicas para as indústrias e assim a sua remoção é desejada. O uso da triazina para remover o H2S tem sido extensivamente documentado na literatura. No entanto, o número de produtos que apresentam propriedades físicas e químicas desejadas para actuar como eliminador de H2S, disponível no mercado, é reduzida. Por esta razão, a busca por moléculas que atuem na remoção de H2S tem sido o objeto de pesquisa no mundo inteiro. O objectivo deste trabalho foi o de investigar a estabilidade térmica de duas diferentes sequestrantes de H2S: 1,3,5-tris (hidroxietil) hexa-hidro-s-triazina (comercial) e 1,3,5-tris (hidroxipropil) hexa-hidro-s-triazina (sintetizada em laboratório), quando eles estão sujeitos a condição de processamento em uma planta piloto. Para atingir este objetivo foi construída uma planta piloto capaz de simular algumas condições de processamento da exploração do pré-sal, tais como temperatura, taxa de cisalhamento e tempo de residência. A estabilidade térmica (degradação) das triazinas, foi investigada através da monitorização da condutividade das amostras. Para fins de comparação foram realizados testes condutimetria de amostras em ensaios de bancada de laboratório e na planta piloto nas temperaturas de 30°C, 40°C, 50°C, 60°C e 80°C. Para ambas as triazinas, os valores de condutividade obtidos na instalação piloto é muito mais elevado do que aqueles encontrados no banco: 65,1 S/cm (2c) e 65,1 S/cm (3C) e 45,5 S/cm (2C), e 32,1 S/cm (3C), respectivamente. Os resultados mostraram que os valores de condutividade são fortemente afetados pelo tempo de processamento, sendo as diferenças mais evidentes em seus testes de bancada. Os resultados da monitorização da condutividade das amostras permitiram verificar que o 1,3,5-tris (hidroxietil) hexa-hidro-s-triazina (comercial) e 1,3,5-tris (hidroxipropil) hexa-hidro-triazina S- (sintetizado no nosso laboratório) não sofre degradação sob as condições de processo que foram sujeitos, tanto em testes de bancada ou planta piloto