Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Irineu Pedro de Sousa
|
Orientador(a): |
Carvalho, Daniel Fonseca de
|
Banca de defesa: |
Souza, Claudinei Fonseca da,
Rossielo, Roberto Oscar Pereyra |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10677
|
Resumo: |
A água é um dos principais fatores de produção, podendo restringir o desenvolvimento agrícola de uma região caso ocorra irregularidade no fornecimento de água pelo regime pluviométrico ou por irrigação. O conteúdo de água no solo se caracteriza como um dos principais constituintes do sistema solo-água-planta-atmosfera, sendo muito utilizado num manejo eficiente da irrigação. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do manejo da irrigação no desenvolvimento e na produtividade da figueira, bem como avaliar as suas necessidades hídricas em dois tipos de solos e sob diferentes intervalos de irrigação em condições tropicais. O estudo foi realizado na área experimental do SIPA (Sistema Integrado de Produção Agroecológica), localizado no município de Seropédica-RJ, no período de julho/2011 a maio/2012. A área de 1.014 m2 é cultivada com figo (var. Roxo de Valinhos) desde 2008, e o monitoramento teve início após a segunda poda de frutificação. O solo é classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo e por meio de análise do solo, foi possível dividir a área experimental em dois blocos distintos, denominados B1 (textura argilosa) e B2 (textura arenosa). A cultura foi irrigada por gotejamento, utilizando 3 emissores por planta. Além das classes texturais de solo (B1 e B2), foram avaliados dois turnos de rega (TR): 2 dias (T1) e 4 dias (T2), além do tratamento sem irrigação (T3). O manejo da irrigação foi realizado com a técnica da TDR, tomando como referência a umidade do solo correspondente à capacidade de campo: 0,226 (B1) e 0,172 cm3 cm-3 (B2). Para isso, instalaram-se sondas nas profundidades de 0,15 m e 0,30 m onde foram realizadas regularmente as leituras da constante dielétrica aparente do solo (ka). Com base em dados meteorológicos coletados em uma estação automática instalada na área experimental, foi possível calcular a ETo, que totalizou 1160,7 mm no período. A precipitação totalizou 1.079,9 mm, concentrados em dezembrojaneiro e março-abril. As lâminas de irrigação foram de 476,15 (B1T1); 381,39 (B1T2); 511,61 (B2T1) e 230,50 mm (B2T2). O crescimento das plantas não foi afetado significativamente em relação ao turno de rega, diferindo apenas no tipo de solo avaliado. A cultura apresentou kc médio de 0,70; 0,68; 0,55 e 0,46 para B1T1, B2T1, B1T2, B2T2, respectivamente. A produtividade média estimada apresentou diferença significativa entre os tratamentos, variando de 5.126 kg ha-1 (B2T3) a 11.021 kg ha-1 (B1T1), onde as plantas do bloco B1 obtiveram uma produtividade média 40% superior com relação às plantas do bloco B2. Este estudo sinaliza para a importância do turno de rega, sob diferentes características físicas do solo, no manejo da irrigação da figueira. |