Diálogos, práticas e espaços participativos: a participação da comunidade da reserva estrativista Cazumbá-Iracema/Acre no programa biodiversidade Brasil-Itália

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Edson Vanda Pereira dos lattes
Orientador(a): Delgado, Nelson Giordano lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11647
Resumo: Ancorados no discurso da ética ambiental e do desenvolvimento sustentável , uma variedade de agências internacionais se instalou na Amazônia com o objetivo de contribuir, a partir de projetos de cunho filantrópico , no desenvolvimento de comunidades extrativistas. Em nível local, criam espaços de tomada de decisão que, a priori, colocam as comunidades afetadas como atores principais na implantação de modelos autônomos e endógenos de desenvolvimento. Analisando a participação comunitária no Programa Biodiversidade Brasil-Itália / Projeto Cazumbá-Iracema (Acre) a partir da operacionalização de indicadores de governança democrática, identificamos fortes evidências de que a participação democrática das lideranças locais comunitárias nos centros decisórios do Programa Biodiversidade Brasil-Itália faz parte somente da sua retórica. A conclusão a que chegamos é de que, no âmbito do Programa, não existe a prática da governança democrática. A pesquisa tem como área de estudo a Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema, localizada nos municípios de Sena Madureira e Manuel Urbano, Estado do Acre.