Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Kácia Castelo Branco
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Orientador(a): |
Lima, Jorge Cláudio Cavalcante de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15134
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Resumo: |
A busca constante pela melhor utilização dos recursos públicos, e com a maior transparência e otimização dos mesmos, leva a permanente procura de meios e sistemas operacionais que tornem possível uma gestão operacional e financeira de excelência. As instituições públicas são criadas para atender a sociedade com a finalidade maior a de alcançar e suprir suas necessidades. A estas instituições são atribuídos determinados objetivos, através dos quais, ao final de cada ano serão avaliadas, assim como aos seus gestores, no Brasil, as instituições públicas são alvos constantes de referência de más gestoras dos recursos públicos, principalmente as Universidades. Estamos atravessando um período histórico em que há bem pouco tempo saímos da inflação crescente à estabilidade econômica, este "estado mostra-nos a necessidade de uma gestão orçamentária e financeira mais austera, melhor administrada. Com a crescente demanda da população, por serviços de melhor qualidade, principalmente no que diz respeito aos serviços públicos, as exigências são a cada dia maiores, assim como o interesse desses cidadãos de que forma e onde são gastos os recursos públicos, resultado dos pagamentos de tributos por estes. O presente trabalho não tem a pretensão de criar um Sistema de Apuração de Custos, e sim apresentar um Modelo de custeio. No entanto, temos a certeza que podemos com o mesmo demonstrar que é possível avaliar como os recursos são gastos no serviço público, mais precisamente nas IFES, tomando como modelo a UFRRJ, e as informações obtidas de outras Universidades Federais. Muito embora saibamos que há um grande incentivo para se discutir o tema Custos no Serviço Público , entendemos, após levantamentos bibliográficos e consultas in loco , que ainda estamos muito longe de conseguir um modelo que seja facilmente aplicável pelas Instituições Federais. Com a intensificação da crise fiscal que estamos atravessando, o Brasil foi forçado a reorientar a sua política econômica e, em particular, buscar alternativas para conter suas despesas. O Sistema de custo aborda a evolução das necessidades de informações sobre custos operacionais, e como essas necessidades foram sendo alteradas ao longo do tempo, seguindo a evolução das necessidades do serviço público de melhoria da qualidade dos seus serviços. Com esta análise, podemos avaliar se o atual modelo de gestão das IFES, é viável. Podemos levantar os custos e buscar alternativas sobre o que fazer para reduzi-los, buscando uma melhor administração dos recursos. Adotar uma política de corte de gastos tem sido, à várias décadas, a alternativa usada, porém sem sucesso, no que se refere racionalização dos custos. A atual mentalidade administrativa está direcionada ao investimento, na busca pela qualidade do gasto público, e não simplesmente uma campanha pelo corte dos mesmos. Com este trabalho objetivamos demonstrar que é possível conhecer o custo de cada produto ou serviço gerado, e que estes representam importantes instrumentos para gestão. Em síntese, sistemas e processos de custeio são importantes fontes de informação para tomada de decisões e planejamento empresarial. Um sistema e processos de custos não dizem exatamente o que fazer, mas se bem constituído, e estruturado, com certeza, indicará o melhor caminho, a melhor decisão a ser tomada, poderá ainda subsidiar os dirigentes das Unidades Acadêmicas na aplicação de uma matriz que, com critérios bem objetivos, orientará a distribuição interna dos recursos de Custeio (manutenção), com base no desempenho, tanto quantitativo como qualitativo, das unidades. |