Números Primos e Criptografia: da relação com a educação ao sistema RSA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Daineze, Kelly Cristina Santos Alexandre de Lima lattes
Orientador(a): Santos, Douglas Monsôres de Melo
Banca de defesa: Santos, Douglas Monsôres de Melo, Pereira, André Luiz Martins, Nobili, Edilaine Ervilha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
RSA
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15601
Resumo: Este trabalho visa estabelecer uma discussão sobre os conceitos envolvendo criptografia, através de sua aplicação dos números primos, e as possíveis relações com a educação. O critério utilizado para optar por este ou aquele sistema criptográfico foi subjetivo; muitos sistemas não foram abordados, mesmo contendo relações intrínsecas com a temática. A necessidade de troca de informações sigilosas instigou o surgimento da arte de codificar mensagens; a rede virtual e seus milhões de usuários apontou a necessidade de um sistema utilizando chave pública e, ao mesmo tempo, seguro. O RSA veio para suprir as necessidades de uma sociedade que, cada vez mais, realiza suas transações bancárias, comerciais e sociais via web. Uma questão que carece ser pensada diz respeito à maneira como os conteúdos da chamada Teoria dos Números têm sido apresentados e trabalhados na escola. Algo que é tradicionalmente consagrado como enfadonho e sem sentido. A arte da criptografia traz consigo temas relevantes para se pensar nos conceitos matemáticos, propiciando um ensino por Resolução de Problemas. Os caminhos percorridos, a partir daí, propiciam experiências significativas para o sujeito, numa educação emancipatória, como propuseram Adorno e Rancière. As atividades sugeridas a partir de diferentes sistemas de codificação pretendem instigar os educandos e os educadores a repensar as diferentes possibilidades de um problema, suscitando a sensibilidade do pensar e de buscar maneiras para resolver e não repetir os mecanismos de um algoritmo matemático, para que o ato educativo perpasse as circunstâncias complexas que se apresentam na atualidade.