Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Antônio Henrique Martins de
 |
Orientador(a): |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo |
Banca de defesa: |
Gonçalves, Silvia Maria Melo,
Damasceno, Allan Rocha,
Rocha, Fátima Niemeyer da |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12154
|
Resumo: |
No início da década de 1990, os militantes do Partido dos Trabalhadores no Acre entenderam que somente com a conquista do poder político institucional seria possível reorientar os rumos do desenvolvimento regional que durante toda sua história foi alvo de projetos desenvolvimentistas dos governos centrais. Ainda sob impacto da morte de Chico Mendes e influenciado pelas propostas e conquistas dos “Povos da Floresta”, um grupo de militantes começou a articular um projeto político que teve entre seus objetivos resgatar a identidade acreana que entendia gozar de pouca unidade. Para tanto, um dos eixos de sua atuação se daria no campo da comunicação com uma política pública de massificação dos valores e símbolos próprios da acreanidade. Ao conquistar pelo voto o governo do Estado, em 1999. Esse projeto foi posto em prática e toda uma série de ações coordenadas com outras políticas públicas ressignificaram o valor dado à floresta e aos seus povos tradicionais. Referenciada em autores dos chamados Estudos Culturais a presente pesquisa buscou reconhecer entre as posições essencialistas e construtivistas da identidade em qual polo se situou o projeto de identidade cultural posto em movimento pelo governo do Estado. Para tanto, elegemos uma amostra de propagandas e estabelecemos a frequência de acionamentos de símbolos referenciados nos índios, seringueiros e na floresta dentro das peças publicitárias. Também propusemo-nos a traçar uma breve narrativa da história dos “Povos da Floresta” assim como a emergência do Partido dos Trabalhadores como principal força política no Estado do Acre. O resultado desse trabalho levou-nos concluir que o recurso a essencialismos históricos foram a tônica das mensagens publicitárias, subordinando outras possíveis representações de identidade cultural que aparentemente ganhou espaços no decorrer dos sucessivos governos. |