Influência da cobertura vegetal na ciclagem de nutrientes e nos atributos do solo, em áreas da Floresta Nacional Mário Xavier, Seropédica, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fernandes, Milton Marques lattes
Orientador(a): Magalhães, Luís Mauro Sampaio
Banca de defesa: Magalhães, Luís Mauro Sampaio, Oliveira, Rogério Ribeiro, Resende, Alexander Silva de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11358
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar as características do solo, o aporte de serrapilheira, a fauna edáfica, ciclagem microbiana e a taxa de decomposição da serrapilheira em áreas de floresta sucessão secundária espontânea, plantio de sabiá seguido de regeneração natural e um plantio de andiroba seguido de regeneração natural. Foram avaliados Ca, Mg, C, Al, P, K e Na do solo. Para avaliação do material formador da serrapilheira foram instalados 10 coletores cônicos em cada área durante 1 ano. Foi feita a quantificação dos macronutrientes (N, P e K). Também foram determinados os teores polifenóis, lignina, suberina, tanino e holocelulose. A fauna do solo foi coletada com armadilhas do tipo “pit fall” com 10 armadilhas por área em cada estação climática. Foram coletadas amostras na camada de 0-5 cm e a biomassa microbiana determinada pelo método fumigação-extração. Estudou-se a decomposição em condições de laboratório através da evolução de CO2. A avaliação da taxa de decomposição foi feita utilizando-se o método dos “litter bags”, que foram dispostos aleatoriamente sobre o piso florestal. As áreas de plantio de sabiá e de plantio de andiroba apresentaram maiores teores de carbono orgânico, fósforo e menores teores de alumínio que a área de floresta secundária. A área de plantio de andiroba aportou a maior quantidade de serrapilheira 9,20 t. ha -1 por ano. A área de plantio de sabiá aportou de 9,06 t. ha -1 por ano e a área de floresta sucessão secundária espontânea 7,63 t. ha -1 por ano. A serrapilheira das áreas de plantio de sabiá e do plantio de andiroba foram mais ricas em nitrogênio e fósforo que a área de floresta sucessão secundária espontânea. Os grupos taxonômicos Collembola e Formicidae foram os mais abundantes nas três áreas estudadas respondendo por mais de 70% dos grupos encontrados. O maior quantidade de biomassa microbiana associada a uma menor respiração total acumulada da área de floresta secundária supoe que esta biomassa tenha um papel diferenciado em relação as outras áreas servindo como uma importante reserva de nutrientes. A velocidade de decomposição da serrapilheira foi maior nas áreas de plantio de sabiá e andiroba pode ter sido influenciado pelo maior conteúdo de nitrogênio na serrapilheira que e constituído de material proveniente principalmente de espécies leguminosas florestais. O fósforo foi o nutriente que apresentou maior velocidade de liberação.