Parasitos gastrintestinais de avestruzes (Struthio camelus) de diferentes idades e sua ocorrência nas épocas seca e chuvosa em um criatório no Município de Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soleiro, Carla Alves lattes
Orientador(a): Menezes, Rita de Cássia Alves Alcantara de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11869
Resumo: Avestruzes são suscetíveis a diversas enfermidades e até há pouco tempo se desconheciam aquelas que podem acometer esses animais quando criados comercialmente. No Brasil a criação comercial iniciou-se há cerca de 20 anos, mas já existem relatos sobre as doenças que podem acometer essas aves. Os objetivos do presente trabalho foram identificar morfologicamente protozoários e nematóides gastrintestinais de avestruzes e verificar as variações: da infecção parasitária de acordo com as épocas seca e chuvosa, e da eliminação de ovos de nematóides e de oocisto/cisto de protozoários por faixa etária, em uma criação comercial localizado no Município de Itaboraí, Microrregião do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Durante o período de junho de 2004 a maio de 2006 foram coletadas fezes de avestruzes de três faixas etárias: até 90 dias, de 91 a 365 dias e acima de 365 dias (adultos). A coleta foi realizada mensalmente e as amostras fecais eram obtidas individualmente, colocadas em sacos plásticos, identificadas e mantidas sob refrigeração até o memento de serem examinadas. Foram empregadas as técnicas de centrifugo-flutuação em solução saturada de açúcar, centrifugo-sedimentação em formol-éter, coprocultura e colorações por safranina-azul de metileno, tricrômio de gomori e hematoxilina férrica. Também foram obtidos dados meteorológicos para determinar as épocas seca e chuvosa. Foram identificados o nematóide Codiostomum struthionis e três gêneros de protozoários intestinais: Blastocystis, Cryptosporidium e Entamoeba. Todas as aves com menos de 365 dias apresentaram maior freqüência do gênero Cryptosporidium. Dentre as infecções mistas a mais comum foi a associação de C. struthionis com Cryptosporidium sp. (17,74%) nos adultos. Houve maior eliminação de ovos da ordem Strongylida (p<0,05) e também um maior número de animais que eliminaram oocistos/cistos de protozoários intestinais nas fezes durante a época chuvosa (p<0,05). Um maior número de animais com menos de 365 dias eliminaram cistos/oocistos de protozoários, sendo essa correlação significativa para o gênero Entamoeba nos animais com até 90 dias quando comparados com os de 91 a 365 e para o gênero Blastocystis, nesse caso quando comparados com os acima de 365 dias.