Tolerância de Lactobacillus ao estresse oxidativo em presença de leite e mel.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Vanessa Moraes Ramalho lattes
Orientador(a): Luchese, Rosa Helena lattes
Banca de defesa: Luchese, Rosa Helena, Silva, Janine Passos Lima da, Guerra, André Fioravante
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10988
Resumo: Prebióticos são substâncias que afetam beneficamente o hospedeiro ao estimular seletivamente o crescimentoe/ou a atividade de uma ou de um número limitado de bactérias no cólon; as bactérias probióticas.. Lactobacilos são beneficiados em ambientes com baixo potencial redox e a presença de compostos antioxidantes é importante neste contexto. Pesquisas têm demonstrado que o mel e o leite são matrizes que auxiliam na viabilidade dos probióticos durante o armazenamento, assim como melhoram seu metabolismo. Por outro lado, alguns probióticos são produtores de peróxido de hidrogênio. . Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar a tolerância de lactobacilos ao estresse oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio em presença das matrizes alimentícias leite e mel. Para esse propósito, ensaios de viabilidade celular foram realizados com e sem a adição de peróxido de hidrogênio (H2O2), em três diferentes matrizes: solução salina, solução de mel a 5% ou leite desnatado reconstituído a 12%.Também foi avaliado o efeito do estresse oxidativo causado pela exposição dos lactobacilos ao peróxido de hidrogênio na peroxidação lipídica de diferentes probióticos (L. paracasei, L. rhamnosus, L. acidophilus e S. bourlardii). A matriz leite propiciou proteção para as cepas de L. paracasei e L. rhamnosus, cuja viabilidade foi equivalente a da cultura não estressada . Este efeito protetor do leite não foi observado na sobrevivência da cepa de L. acidophillus, que foi a mesma independente da matriz. A exposição ao peroxido não afetou a viabilidade da levedura S. bourlardii. O mel florada assa- peixe na concentração de 5% não manteve a viabilidade dos microrganismos probióticos expostos ao peróxido de hidrogênio e, pelo contrario, causou redução significativa na viabilidade da cepa de L. rhamnosus (P<0,001). Foi observado menor peroxidação lipídica, expressa em malonaldeído, decorrente da exposição ao peróxido com os microrganimos L. acidophilus e L. rhamnosus, mas este marcador não mostrou relação com a viabilidade. Apesar de serem todos produtores de H2O2 quando cultivados em solução de mel, supõe-se que bactérias probióticas tenham mecanismos diferentes para evitar os efeitos tóxicos dos radicais reativos causados pelo H2O2 adicionado exogenamente.