Encapsulamento do β-Caroteno presente no óleo de Sacha inchi pela coacervação complexa : formação, caracterização e liberação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbosa, Ahmad El Ghazzaqui lattes
Orientador(a): Garcia Rojas, Edwin Elard lattes
Banca de defesa: Garcia Rojas, Edwin Elard lattes, Ramos, Andresa Viana lattes, Bastos, Lívia Pinto Heckert lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11101
Resumo: O óleo sacha inchi (OSI) (Plukenetia volubilis L) é rico em ácidos graxos e carotenoides como o β-caroteno (β-C). O β-C é percussor da vitamina A e possui propriedades antioxidantes. Tais compostos apresentam sensibilidade a fatores externos (calor, oxidação e alcalinidade) e sob tais circunstâncias podem ter seu potencial biológico reduzido. A microencapsulação é uma alternativa na proteção do óleo sacha inchi e seus componentes. Dentre os métodos de microencapsulação, a coacervação complexa apresenta vantagens como baixa concentração de materiais de parede, elevada eficiência de encapsulação, e uma variedade de biopolímeros que podem ser utilizados como materiais de parede. A coacervação complexa consiste na interação eletrostáticas entre duas ou mais soluções poliméricas, que possuem cargas opostas. Consiste em três etapas básicas: emulsificação, coacervação e reticulação. Os biopolímeros como proteínas e polissacarídeos são os mais utilizados como materiais de parede na microencapsulação por coacervação complexa, estes são naturais e apresentam propriedades funcionais. O objetivo deste trabalho foi encapsular o β-C presente no OSI através da técnica de coacervação complexa utilizando como material de parede o isolado proteico do soro (IPS) e carboximetilcelulose (CMC). O sistema IPS e CMC mostrou-se eficiente como material de parede, apresentaram alta eficiência de encapsulação do β-C (96.21%). O sistema de simulação gastrointestinal indicou que a liberação de β-C ocorreu principalmente no intestino (92%) e uma parcela relativamente menor na fase gástrica (11-16%). A bioacessibilidade demonstrou que 33,14% do β-C está disponível para absorção, enquanto a estabilidade das microcapsulas foi de 82,73%. A simulação em alimentos oleosos ocorreu por difusão Fickian de acordo com modelo Rigger-Peppas. Os resultados alcançados sugerem a eficácia dos materiais parede utilizados para encapsular ingredientes ativos