Cultivo orgânico da batata (Solanum tuberosum L.) na Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigues, José Ricardo lattes
Orientador(a): Ribeiro, Raul de Lucena Duarte lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13624
Resumo: Com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo de diferentes genótipos de batata, no sistema orgânico de cultivo, foram conduzidos experimentos em dois anos consecutivos no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA - “Fazendinha Agroecológica Km 47”), localizado na Baixada Fluminense (município de Seropédica/RJ). No primeiro ano, foram testados seis genótipos de batata pertencentes a dois diferentes grupos quanto à finalidade de uso: três de dupla finalidade (‘Opaline’, ‘Eden’ e ‘Asterix’), e três destinados especificamente para cozimento (‘Casteline’, ‘Florice’ e ‘Monalisa’). No segundo ano, foram avaliadas duas cultivares: Asterix e Monalisa, selecionadas a partir do experimento anterior e submetidas a três níveis de adubação orgânica, à base de esterco bovino (0, 200 e 400kg de N total ha-1). O preparo do solo foi realizado com auxílio de enxada rotativa e posterior encanteiramento. As batatas foram plantadas a intervalos de 0,30m, em dois sulcos espaçados de 0,70m entre si. Foram efetuadas sete coletas de plantas para determinar medidas biométricas, que expressam produtividade, aos 20, 27, 34, 41, 48, 55 e 62 dias após o plantio (DAP). Ao final do ciclo, foram avaliados os teores de N, P, K, Ca e Mg, a produção comercial e características do tubérculo (peso médio, diâmetro equatorial e comprimento). No primeiro ensaio a cultivar Asterix obteve valores de taxa de crescimento da cultura (TCC) e de taxa de assimilação líquida (TAL) superiores e mais duradouros, o que se refletiu em produtividade mais alta do que a das demais cultivares. O rendimento da cultivar ‘Asterix’ alcançou 23,07Mg.ha-1 enquanto as demais cultivares obtiveram uma média geral de 13,97Mg.ha-1. No segundo ano houve diferença estatística para o caráter rendimento: a cultivar ‘Asterix’ produziu 17,42Mg.ha-1 enquanto a cultivar ‘Monalisa’ produziu 14,70Mg.ha-1 . A cultivar ‘Asterix’ também se destacou pela maior quantidade de tubérculos dos tipos I e II (10,93Mg.ha-1), com melhores características para o mercado. Não obstante o comportamento inferior ao da cultivar Asterix, as demais cultivares obtiveram rendimento agronômico satisfatório sob o manejo orgânico adotado, demonstrando potencial para as condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense, respeitando-se o período de plantio de outono/inverno/primavera.