Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Firmo, Maria Eduarda de Faria
 |
Orientador(a): |
Moraes, Luis Edmundo de Souza
 |
Banca de defesa: |
Moraes, Luis Edmundo de Souza
,
Koifman, Fábio
,
Gherman, Michel
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14031
|
Resumo: |
Ao fazer um mapeamento sobre a questão do Genocídio Roma na historiografia sobre o Holocausto, percebe-se que há uma lacuna nas pesquisas sobre essa temática. Apesar disso, os anos 80 representaram o início de um aumento gradual do interesse por essa temática de estudo. Sendo observado uma tentativa pelo reconhecimento dos Roma, como vítimas do Holocausto perpetrado pelos nazistas. De forma paralela, neste mesmo período, nota-se uma ampliação das atividades de grupos Roma, em busca de seu espaço na memória coletiva do Holocausto e na luta pelos seus direitos. Com isso, essa pesquisa parte do princípio de que as mudanças na escrita da história das vítimas do Holocausto e as ações dos grupos Roma podem ser articuladas, e permitem a possibilidade de se entender o Genocídio Roma, como um instrumento para a construção dessas associações e de suas memórias e identidades. Tendo como temática a questão da construção de memória sobre o Genocídio Roma (1939 – 1945) pelo Movimento Romani, compreendendo que esta está em permanente construção, e a sua filiação com o passado se entrecruza com a própria construção da identidade e a luta por direitos desse grupo no presente, o que motiva na necessidade de reflexão sobre as produções de memória atuais sobre o passado e as suas coexistências tensionais. Para isso, utiliza-se como fonte o manual, Right to Remember, produzido nos anos 2014, pelo Roma Youth Plan Action em parceria com o Conselho da Europa. Este recorte temporal se deve ao fato deste período, está inserido em uma fase de ampliação das relações de grupos Roma com instituições internacionais e da publicação de materiais do próprio grupo sobre essa temática. E tem como objetivos, mapear o de analisar e estabelecer relações entre o desenvolvimento das organizações Romani e a produção de documentos sobre o Genocídio Roma, em um contexto de modificação da Historiografia do Holocausto, de forma a compreender como essas políticas resultaram na produção desses materiais. Para então, examinar a inserção da construção da identidade e memória do Genocídio Roma dentro do debate sobre a educação sobre os direitos humanos e discutir as expectativas de construção de identidade e memória existente no documento produzido por esses grupos |