Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Duboc, Marcela Vieira |
Orientador(a): |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11871
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Resumo: |
A odontologia veterinária vem apresentando expressivo desenvolvimento nos últimos anos, mas ainda é significativo o número de consultas veterinárias de rotina em que não se realiza o exame clínico da cavidade oral do paciente. O desconhecimento da importância do tema, por parte dos proprietários, é outro fator que dificulta a adoção de medidas preventivas e contribui para elevar a incidência da doença periodontal, enfermidade comum em cães e gatos, a qual pode apresentar alterações locais com impacto em vários órgãos e tecidos. Escovação diária dos dentes é a melhor forma de prevenir a doença periodontal. O objetivo deste trabalho é determinar a exeqüibilidade da escovação de dentes em cães e gatos e identificar os fatores que influenciam na realização desse procedimento. O trabalho foi realizado com 120 proprietários, os quais foram entrevistados para relatos de fatores que interferem na prática diária de escovação dos dentes de cães e gatos. As entrevistas foram avaliadas por análise quali-quantitativa; como método qualitativo utilizou-se o discurso do sujeito coletivo e os dados quantitativos foram expressos em média aritmética e percentual. Observou-se que 72,5% dos entrevistados não realizam a escovação dos dentes de seu cão ou gato. As justificativas mais freqüentes foram que o animal não permite (20,9%), falta de interesse para a realização do procedimento (14%), falta de tempo do proprietário (11,6%) e proprietário não acha necessário realizar a escovação (8,5%). Dentre os proprietários entrevistados, apenas 4% relataram fazer a escovação dental diariamente. Muitas pesquisas relacionadas à doença periodontal têm sido realizadas com enfoque na etiopatogenia, na clínica e na cirurgia, relacionadas à afecção, mas são escassos os trabalhos voltados à orientação e sensibilização dos proprietários para a importância da prática da escovação. Na prática clínica, torna-se necessário incluir o proprietário na tríade epidemiológica da doença periodontal, condição necessária para a adoção de novas posturas no que se refere à prevenção, reduzindo a necessidade de intervenções restauradoras. |